Publicado originalmente em 25.05.2018
Por José Tomaz Filho
Ronaldo Reagan era presidente dos Estados Unidos. Em agosto de 1981, um auxiliar entra em seu gabinete e o informa que os controladores de voo de aeroportos do país haviam agendado uma greve.
Queriam melhores salários, melhores condições de trabalho...
Ex-ator e ex-governador da Califórnia, o presidente questionou por que o problema estava sendo levado a ele.
"O país vai parar, senhor presidente", disse ingenuamente o assessor.
"Não! O país não vai parar. Converse com a segurança, com os advogados... e resolva o problema. Independente do direito que os controladores de voo tenham de promover greves, o direito da maioria deve prevalecer", disse Reagan.
O funcionário retirou-se pensativo.
Reuniu-se com as áreas do governo que poderiam sugerir uma saída para a crise anunciada.
Dia seguinte, voltou a Reagan.
"Senhor presidente, estamos com um impasse. Não há como impedir a paralisação. O direito à greve é sagrado", afirmou
Calmamente, Reagan lembrou ao auxiliar que a Constituição assegura à maioria o direito de ir e vir.
"A América é um exemplo de democracia para o mundo. É intolerável que uma minoria barre os direitos da maioria. Percebeu a riqueza da nossa democracia? Esse é um dos segredo do sucesso da América. Agora, por favor, vá fazer o seu trabalho", disse o presidente.
Antes de se retirar, o funcionário ouviu a orientação definitiva:
"Informe aos lideres do movimento paredista que quem não for trabalhar será demitido sumariamente".
Controladores de voo que aderiram à greve foram demitidos. Exatos 11.359 profissionais. E o presidente ainda proibiu que fossem readmitidos no serviço público.
Foi uma das maiores derrotas de sindicatos nos Estados Unidos. E uma vitória e consagração emblemáticas da democracia na mais importante nação do planeta.
Reagan foi presidente entre 1981 e 1989. E, caso raro, elegeu o sucessor George Bush, pai, seu vive, para sucedê-lo.
O povo exige de seus líderes que exerçam a autoridade. Só assim serão respeitados.
Ronaldo Reagan era presidente dos Estados Unidos. Em agosto de 1981, um auxiliar entra em seu gabinete e o informa que os controladores de voo de aeroportos do país haviam agendado uma greve.
Queriam melhores salários, melhores condições de trabalho...
Ex-ator e ex-governador da Califórnia, o presidente questionou por que o problema estava sendo levado a ele.
"O país vai parar, senhor presidente", disse ingenuamente o assessor.
"Não! O país não vai parar. Converse com a segurança, com os advogados... e resolva o problema. Independente do direito que os controladores de voo tenham de promover greves, o direito da maioria deve prevalecer", disse Reagan.
O funcionário retirou-se pensativo.
Reuniu-se com as áreas do governo que poderiam sugerir uma saída para a crise anunciada.
Dia seguinte, voltou a Reagan.
"Senhor presidente, estamos com um impasse. Não há como impedir a paralisação. O direito à greve é sagrado", afirmou
Calmamente, Reagan lembrou ao auxiliar que a Constituição assegura à maioria o direito de ir e vir.
"A América é um exemplo de democracia para o mundo. É intolerável que uma minoria barre os direitos da maioria. Percebeu a riqueza da nossa democracia? Esse é um dos segredo do sucesso da América. Agora, por favor, vá fazer o seu trabalho", disse o presidente.
Antes de se retirar, o funcionário ouviu a orientação definitiva:
"Informe aos lideres do movimento paredista que quem não for trabalhar será demitido sumariamente".
Controladores de voo que aderiram à greve foram demitidos. Exatos 11.359 profissionais. E o presidente ainda proibiu que fossem readmitidos no serviço público.
Foi uma das maiores derrotas de sindicatos nos Estados Unidos. E uma vitória e consagração emblemáticas da democracia na mais importante nação do planeta.
Reagan foi presidente entre 1981 e 1989. E, caso raro, elegeu o sucessor George Bush, pai, seu vive, para sucedê-lo.
O povo exige de seus líderes que exerçam a autoridade. Só assim serão respeitados.