O tom algo hostil e absolutamente professoral adotado pela presidente em julgamento na última oportunidade de evitar seu impeachment, mostra que Dilma Rousseff não foi ali para conquistar votos e indica que admitiu a derrota de véspera.
Neste aspecto, e apenas nele, rendeu-se à realidade.
No conteúdo, segue presa à fantasia do golpe e dos eufemismos utilizados ao longo do processo para negar a existência de crime de responsabilidade.
Qualificar juízes de “golpistas” de fato não é a melhor maneira de dispô-los à mudança de posições.