quarta-feira, 31 de julho de 2019
Na primeira operação depois de ação de hacker a serviço da organização criminosa do Lula, procuradores defendem Lava Jato
Roberson Pozzobon, procurador da República - Divulgação
Nesta quarta (31) foi deflagrada a 62.ª fase da Operação Lava Jato, a primeira depois da publicação de conversas atribuídas aos procuradores e ao então juiz Sergio Moro. Durante coletiva, o procurador Roberson Pozzobon defendeu o trabalho da força-tarefa.
“Não é possível saber ainda a extensão ou as consequências de eventuais ataques e obtenção de supostas mensagens, de modo que a nós a força-tarefa da Lava Jato, o Ministério Público Federal e outros órgãos, o que faremos é continuar a investigar...não cabe fazer conjecturas pois isso só interessaria aos próprios investigados”, disse Pozzobon sobre a possibilidade do hackeamento atrapalhar as investigações.
Tanto o delegado responsável pela atual fase, chamada de Rock City, Thiago Giavarotti, quanto o procurador da República Felipe D'ELia Camargo também defenderam a continuidade da Lava Jato.
"Enquanto houver essa cooperação republicana entre o Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal, ela [a operação] ainda tem um longo caminho a percorrer no combate à corrupção", disse o delegado.
Gazeta do Povo