Carta assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, sepultou de vez a tentativa, que tinha tudo para prosperar no Senado, de devolver o texto aprovado da MP da reorganização dos ministérios com a decisão nele incluída por pequena maioria de 18 votos de devolver o Coaf do Ministério da Justiça, como constava da proposta original, para o da Economia.
Só que o prazo fatal da MP está marcado para 3 de junho, próxima terça-feira, a mudança poderia tomar mais tempo do que o necessário para deputados federais voltarem atrás.
Com prudência, o presidente e o ministro preferiram optar pela confirmação do texto aprovado pela Câmara para evitar que, tendo caducado a MP, o objeto da medida virasse pelo avesso e fossem ressuscitadas todas as 29 pastas da gestão de Temer.
José Nêumanne, O Estado de São Paulo