Com base em diferentes colaborações e quebras de sigilo bancário, o MPF no Rio identificou um total superior a R$ 1,1 bilhão que teriam sido lavados pelo esquema de doleiros, via sistema bancário, por meio dos chamados “chequinhos”.
Segundo os procuradores, o Bradesco foi, de longe, o mais utilizado pelos doleiros com um total de R$ 989,6 milhões. Também foram identificadas operações no Itaú (R$ 94,5 milhões), Santander (R$ 19,5 milhões) e CEF (R$ 4,1 milhões).
No pedido de prisão, obtido com exclusividade por O Antagonista, o MPF explica que os doleiros contavam com a cumplicidade dos gerentes do Bradesco Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca e Robson Luiz Cunha Silva. Eles abriam as contas fantasmas em nome do empresário Júlio César Pinto de Andrade – operador do esquema.
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