terça-feira, 25 de setembro de 2018

No Rio, Bolsonaro tem 35%; Haddad, 14%; Ciro, 11%; Marina, 8%, e Alckmin, 6%, diz Ibope


Os candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) - Arquivo O GLOBO


A pesquisa do Ibope que divulgou os números da corrida para governador e para senador no Estado do Rio nesta terça-feira perguntou também a intenção de votos dos eleitores fluminense para presidente. Jair Bolsonaro (PSL) continua liderando com folga no Estado, embora tenha oscilado dois pontos para baixo, de 37% para 35%, em relação ao levantamento de 19 de setembro. Fernando Haddad (PT) tinha 11% e agora tem 14%. A diferença entre os dois caiu para além da margem: era de 26 pontos percentuais, e agora é de 21.
Ciro Gomes (PDT) tinha 10% e agora tem 11%. Marina Silva (Rede) manteve os 8% do levantamento anterior. Geraldo Alckmin também marcou a mesma pontuação, com 6% das intenções de voto. O índice dos que votarão em branco ou anularão era de 14% e agora é de 13%.


João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) marcaram 2%. Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) tiveram 1%, enquanto Vera Lucia (PSTU) e Eymael (DC) ficaram com 0%.

PERFIL DOS ELEITORES

Bolsonaro atingiu 44% entre o eleitorado masculino no Estado do Rio, enquanto tem 27% entre as mulheres. Fernando Haddad tem, neste momento, um eleitorado fluminense relativamente homogêneo entre as divisões por sexo, renda, escolaridade ou idade. Seu melhor nicho, em que atinge 20% das intenções de voto, é entre os que estudaram até a 8ª série do Ensino Fundamental.

Com 11% no total, Ciro Gomes tem sua melhor performance entre os jovens de 16 a 24 anos, grupo no qual ele atinge 20% no Estado do Rio. Marina Silva vai melhor entre as mulheres (9%) do que entre os homens (5%). E Geraldo Alckmin consegue seu melhor desempenho entre os de muito baixa escolaridade (até 4ª série do Ensino Fundamental) e renda menor que um salário mínimo. Neste dois segmentos, ele marca 10%, bem mais do que os 6% no total.


Miguel Caballero, O Globo