Desde as eleições de 1989, coincidentemente com dois corruptos no segundo turno, Lula e Collor, não se via a mídia tomar partido descaradamente em torno de um candidato.
Naquele ano, a TV Globo apoiou ostensivamente Collor.
Os jornais, pareciam integrar a equipe de Lula.
Quer dizer, havia um certo equilíbrio...
Qual a diferença em relação à campanha deste ano?
Temos, de um lado, a organização criminosa do Lula, representada pelo 'poste' Haddad, o inexpressivo ex-prefeito de São Paulo.
Do outro, Bolsonaro. Sem experiência administrativa, mas com 'ficha limpa', coisa rara num país onde os políticos são visceralmente corruptos.
O capitão enfrenta a maior campanha de desconstrução jamais vista neste país.
Esfaqueado, tenta barrar, sozinho, os ataques tímidos dos concorrentes, mas fortes da TV Globo, da Folha, do Globo, da Veja.
A mídia fecha os olhos para a organização criminosa do Lula e aperta o cerco a Bolsonaro.
Em tempo: a postura raivosa da mídia em relação a Bolsonaro poderia ser creditada à afirmação do candidato de que, eleito presidente, vai rever a farra de distribuição da grana do contribuinte entre empresas de comunicação, especialmente Globo. Sob a corrupção Lula-Dilma, o bacanal com dinheiro do povo foi à estratosfera.