terça-feira, 20 de outubro de 2020

"Mandetta: O marqueteiro de tortuosa vida pregressa", escreve Gonçalo Mendes Neto

 

O ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta é uma figura extremamente perversa. De alta periculosidade.

Frio. Bem articulado. Exímio marqueteiro.

Ficou em silêncio no governo, dando uma de bom moço, esperando a primeira oportunidade para soltar suas garras devoradoras e ambiciosas.

Sua ambição política é sem limites. Cega e aética.

O jornalista Jorge Motta, em artigo publicado no site Diário do Poder, foi cirúrgico:

“Costumo dizer que o poder é fonte transformadora do caráter do homem, quase sempre para pior. Muitos até acham que poderia tirar o ‘quase’.
Ele não reconhece a liderança do Presidente Bolsonaro, quando pode o ataca. Ao deixar o ministério da saúde saiu atirando. Já tinha sido picado pela mosca azul, em busca de uma candidatura sonhada à presidência da república, em 2022.
Muita areia para o caminhão dele.”

Sem dúvida. Mandetta não resiste à mínima investigação em sua vida pregressa.

Marqueteiro, para não perder os holofotes, lançou um livro. “Um paciente chamado Brasil”. Quanta pretensão...

Ugo Braga, seu ex-assessor, teve a mesma ideia e prepara o lançamento de seu livro, onde apresenta a outra face do ex-ministro. O lado que Mandetta sempre tentou ocultar, com sua fala mansa e dissimulada.

O livro de Ugo relata que Mandetta teria dito que gostaria de atirar nos filhos de Bolsonaro.

Entre quatro paredes, o desejo de matar...

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.

Jornal da Cidade