Ex-ministro da Educação representa os interesses do Brasil e outros oito países na instituição
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub deve continuar por mais dois anos no Banco Mundial. O gestor foi eleito para o cargo de diretor-executivo do conselho da instituição, cadeira que já ocupava interinamente desde junho por indicação do governo brasileiro.
O mandato-tampão de Weintraub termina amanhã, sábado 31. No dia seguinte, tem início o novo biênio do economista na representação do Brasil e outros oito países na instituição: Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.
Weintraub responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Um por acusação de racismo por comentários feitos sobre a origem do coronavírus e o outro por ofensas a ministros da Suprema Corte. Em 18 de junho, quando seu nome foi anunciado para o cargo no Banco Mundial, ele já estava nos Estados Unidos, mas sua exoneração do Ministério da Educação só foi publicada dois dias depois.
Artur Piva, Revista Oeste