O coronavírus não impediu que o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, também conhecido como Fundão Eleitoral, crescesse. Em 2018, ano em que foi criado, o mecanismo distribuiu cerca de R$ 1,7 bilhão. Nesta eleição, mais de R$ 2 bilhões já foram distribuídos entre os partidos. Ao todo, a soma de dinheiro transferido do bolso dos pagadores de impostos para as contas das legendas está perto de 4 bilhões.
O maior beneficiário desses recursos foi o PT. Em duas campanhas eleitorais, o partido de Lula embolsou R$ 413 milhões.
Ranking de distribuição do Fundão Eleitoral entre 2018 e 2020
1º PT: R$ 414 milhões
2º MDB: R$ 382,5 milhões
3º PSDB: R$ 316 milhões
4º PP: R$ 271,7 milhões
5º PSD: R$ 251 milhões
6º PL: R$ 231 milhões
7º PSB: R$ 228 milhões
8º DEM: R$ 209,9 milhões
9º PSL: R$ 209 milhões
10º Republicanos: R$ 168 milhões
11º PDT: R$ 164,8 milhões
12º Podemos: R$ 114,1 milhões
13º PTB: R$ 109 milhões
14º Solidariedade: R$ 86 milhões
15º PSC: R$ 69 milhões
16º Cidadania: R$ 65 milhões
17º PSOL: R$ 62 milhões
18º PC do B: R$ 61,5 milhões
19º PROS: R$ 58 milhões
20º PV: R$ 45 milhões
21º Patriotas: R$ 45,1 milhões
22º Avante: R$ 40,6 milhões
23º REDE: R$ 39 milhões
24º Novo: R$ 37,5 milhões
25º PHS: R$ 18,1 milhões
26º PTC: R$ 16 milhões
27º PMN: R$ 9,8 milhões
28º DC: R$ 8,2 milhões
29º PRP: R$ 5 milhões
30º PRTB: R$ 5 milhões
31º PCB: R$ 2,2 milhões
32º PCO: R$ 2,2 milhões
33º PMB: R$ 2,2 milhões
34º PSTU: R$ 2 milhões
35º UP: R$ 1 milhões
36º PPL: R$ 981 mil
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Artur Piva, Revista Oeste