Sejamos realistas: desde que a China aprendeu a ganhar dinheiro com o capitalismo, tornou-se uma ameaça ao Planeta !
Sua marca é a obscuridade! Neste instante, através de seu representante comercial no Brasil, João Doria, governador do Estado mais rico e populoso do País, tenta nos vender milhões de doses de vacina “contra” o vírus que ela mesma produziu e distribuiu pelo mundo.
Já testou a vacina em sua população? Não se sabe. Ainda que ela dissesse que sim, jamais saberíamos se usou a mesma composição e dosagem usada no Brasil.
Sei não se um dia não teremos de agradecer ao Vírus de Wuhan por ter interrompido a escalada da China no Brasil!
Se não fosse a grande farsa pandêmica, que colocou os EUA contra a OMS e contra a China, coisas terríveis teriam nos acontecido, sob as bênçãos do vice, general Mourão!
A China já teria entrado com os dois coturnos em nossa ainda incipiente energia nuclear (imagine o que poderia nos acontecer no futuro com esse setor dominado pelo Partido Comunista Chinês?) e acelerado sua participação em obras de infraestrutura e em mineração.
Por sorte, o governo Jair Bolsonaro resolveu seguir a orientação norte-americana e colocou bloqueios para atrapalhar os investimentos chineses.
Graças ao que é chamado de “trava técnica” definida pelo edital de construção de Angra 3, já se ouve dizer que a China deve desistir da obra, onde prometia investir 17,5 bilhões de reais.
A mesma coisa deve acontecer com o fundo de investimento para obras de infraestrutura (telefonia, energia, saneamento) em que a China se dispunha a inverter mais 15 bilhões.
Para irritação dos chineses, as reuniões do conselho gestor do fundo são proteladas por iniciativa do governo brasileiro que parece ter perdido o interesse pelo capital chinês.
CLÍMAX VEM AÍ
A turbulência nas relações com a China deve eclodir no final do primeiro semestre de 2021, quando acontecerá o leilão para definir quem vai construir as linhas de transmissão da telefonia 5G.
A chinesa Huawei se acha no direito de participar em condições de igualdade com todos os demais concorrentes.
Bolsonaro já avisou que o edital levará em conta a soberania, segurança de dados e a política externa brasileira, razões para deixar os chineses preocupados, tanto que já fizeram ameaças veladas de retaliação.
Por enquanto, a mais preocupada com o assunto é a ministra do agronegócio, Tereza Cristina, que viu as compras da China ultrapassar os 32 bilhões de dólares só nos quatro meses iniciais do ano pandêmico.
Pelo sim pelo não, há informações de que outros países, entre os quais os EUA e a Austrália, poderiam vir a substituir a China no agronegócio brasileiro, o que remete para a importância da vitória de Trump, dia 03 de novembro.
ÉTICA? QUE BICHO É ESSE?
Outra característica do comportamento chinês em sua expansão pelo mundo é a completa despreocupação com a Ética.
Demonstra inclusive sua preferência por investir em países dominados pelo narcotráfico (Venezuela) ou corrupção (Argentina e Brasil, no longo período de domínio da esquerda).
Somente em 2015 (governo Dilma Rousseff), segundo levantamento do Rhodium Group1, as operações de compras feitas por empresas chinesas ultrapassaram US$ 90 bilhões, o nível mais alto da história. Ainda em 2015, 144 intenções de compras e aquisições foram anunciadas, somando US$ 88 bilhões.
Em agosto de 2019, o Conselho Empresarial Brasil-China lançou a publicação “Investimentos Chineses no Brasil 2018” e nele já se observa um forte encolhimento: os investimentos chineses no Brasil somaram US$ 8,8 bilhões em 2017 e apenas US$ 3 bilhões em 2018. Uma queda de 66%.
Fazia sucesso a campanha de Bolsonaro, que dizia coisas indigestas para o capital chinês: prometia romper com as políticas econômicas implementadas pelas administrações anteriores e uma postura cautelosa dos investidores externos.
“Os chineses podem comprar no Brasil, só não podem comprar o Brasil”, repetia o candidato que continuava a liderar as pesquisas, sobrevivendo ao atentado de Juiz de Fora.
LIBERDADE NA ARGENTINA
Nada mais natural, portanto, que a China enxergue o governo Bolsonaro como uma pedra em seu caminho, pedra que deixou de existir, por exemplo, na Argentina, desde que a bolivariana Cristina Kurchner retomou o poder pelas mãos de seu preposto, Alberto Fernández.
Já se pode dizer neste momento que, em relação à China, a Argentina vive os problemas que o Brasil estaria enfrentando se Bolsonaro não tivesse sido eleito.
Todos os quase dez mil proprietários chineses de estabelecimentos comerciais (mercearias, bazares, supermercados) que se espalham por todo o território argentino pagam taxas de segurança à Máfia Chinesa.
A Máfia Chinesa tem agido também no Brasil, mas a PF está atenta; para escapar da prisão, chefões tiveram de deixar o país e a Justiça Brasileira já pediu a extradição de dois deles.
Na Argentina, não! Polícia e governo fingem que ela não existe.
BASE NA PATAGÔNIA
Em fevereiro de 2015, o poderoso Xi Jinping viaja à Argentina e, ao lado de Yang Wanning (atual embaixador da China no Brasil), visita a presidente Cristina Kurchner, para assinarem o acordo “bilateral e secreto”, que permitiu à China instalar na Patagônia, ou seja, nas barbas do Polo Sul, uma base “científico-militar” erguida e colocada para funcionar em poucos meses.
Majestosa nos confins do continente, a base continua lá, ameaçadora, enquanto as empresas do país que a opera aprofundam o domínio em setores estratégicos, como energia, mineral, petróleo, agronegócio, etc...
GRANDES MARCAS NO BRASIL
Conheçam as grandes marcas chinesas que já operavam no Brasil antes da posse de Bolsonaro:
O BYD: essa pode não ser uma marca muito conhecida no Brasil, mas é a maior produtora de baterias e veículos elétricos do mundo. Possui fábrica em Campinas e, em 2018, assinou um acordo para a construção de um sistema de monotrilho em Salvador (capital de estado petista).
O Chery: a primeira fábrica dessa montadora de automóveis fora da China foi inaugurada no Brasil, em 2014. Seus veículos se destacam aqui por seu preço extremamente competitivo.
O PetroChina Company: nada menos que a maior petrolífera da China e maior do mundo em valor de mercado, a PetroChina já comanda milhares de postos de combustível no Brasil. Em 2018, adquiriu 30% de participação na TT Work, grupo brasileiro de distribuição de produtos petrolíferos.
O Lenovo: é uma das empresas que mais vendem computadores no Brasil e no mundo. O complexo industrial da empresa no país fica em Itu, no interior do estado de São Paulo (boatos insistentes dizem que a Renovo comprou a Positivo, de Curitiba, grande fornecedor de urnas eletrônicas ao TSE).
O Midea: uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos (em especial condicionadores de ar) do mundo, a Midea está presente no Brasil e, recentemente, lançou um site próprio no país, começando a vender diretamente para o consumidor final
O State Grid: a gigante chinesa do setor de energia elétrica tem investido bilhões em vários projetos no Brasil, principalmente em construção e reforço de linhas de transmissão.
Dirceu Pio. Jornalista.
Jornal da Cidade