quinta-feira, 29 de outubro de 2020

CNI: Brasil é o 7° país que mais gasta com 'servidores'

 Entidade aponta que a vantagem salarial do funcionalismo público é o principal fator para os gastos elevados

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Considerando federais, estaduais e municipais, o funcionário público brasileiro recebe 16% a mais do que nas empresas privadas | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O Brasil é o 7° país que mais gasta com o funcionalismo público, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisou as contas de 70 países. 

Em 2019, o gasto total com servidores federais somou R$ 319,5 bilhões em 2019, ou 13,4% do Produto Interno Bruto brasileiro. 

Desse valor, 56,5% foi direcionado para custear trabalhadores ativos; e 43,5%, inativos. 

A maior parcela do gasto com pessoal ativo é do Executivo (75,7%), que concentra grande parte dos servidores (85,2%) em âmbito federal. 

A CNI apontou que funcionários do setor público federal ganham 67% mais que a iniciativa privada.

Já os funcionários estaduais ganham 31% a mais do que os mesmos trabalhadores no setor privado. 


Em média, considerando federais, estaduais e municipais, o funcionário público brasileiro recebe 16% a mais do que nas empresas privadas. 


Conforme o estudo, a principal explicação é a vantagem salarial dos trabalhadores do setor público em relação aos da iniciativa privada, principalmente da esfera federal e do Judiciário. 


O Brasil está na frente de países desenvolvidos com estrutura fiscal para ter gastos elevados, como a Suécia (12,7%), a França (12,1%), a Itália (9,5%) e a Alemanha (7,5%).


Leia também: “Servidores, a casta privilegiada não atingida pela crise”, artigo publicado na edição n° 8 da Revista Oeste

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