quarta-feira, 1 de maio de 2019

Centrão quer reforma 'que não garanta a reeleição de Bolsonaro', diz deputado corrupto Paulinho da Força. Saudoso da roubalheira comandada por Lula

'Paulinho da Força' é um velho e notório sindicalista, com mandato de deputado federal, que representa bem o nível de vigarice que impera no Congresso Nacional. Onde o que menos importa é o Brasil.
Por que o pilantra eleito por São Paulo está de olho nas próximas eleições? 
Eleito presidente, Jair Bolsonaro está cumprindo as promessas de campanha. Impede que políticos ponham os seus prepostos em cargos no serviço público para continuar a fazer o que ocorria antes nas administrações FHC e, sobretudo, de Lula e Dilma, quando a corrupção foi à estratosfera. 
Paulinho da Força não tem a menor intenção de estar ao lado de quem quer moralizar o Brasil. Para o pilantra, ideal é o modelo implantado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Não custa lembrar que nos governo Lula-Dilma a roubalheira foi amazônica e o produto do roubo não ficou apenas com os petistas, mas sobrou 'algum' para o PMDB (hoje MDB), PP, PTB, PSDB... 
Enfim, todos se locupletaram da bandalheira comandada por Lula. 
Paulinho da Força sente imensa saudade do covil do Lula dirigindo o país. É, pois, vital, para ele e comparsas tentar impedir a reeleição de Bolsonaro.
Leia reportagem do Estadão
O pelego e líder da Força SindicalPaulinho da Força, afirmou que os partidos que se reúnem no grupo conhecido como Centrão discutem o apoio a uma reforma da Previdência que não garanta a reeleição de Jair Bolsonaro. "O que estamos discutindo dentro do Centrão é que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro", disse o deputado federal pelo Solidariedade.
"R$ 800 bilhões garantem, de cara, e reeleição dele. Se dermos 800 (bilhões de reais) como disse ele, significa que nos últimos 3 anos dele (Bolsonaro, na Presidência), há (R$) 240 bilhões ao ano para gastar. Eu acho que temos de ter (economia) em torno de (R$) 500 bi. (R$) 600 (bilhões) seria o limite para essa reforma", defendeu, durante evento das centrais sindicais, em São Paulo, nesta quarta-feira, Dia do Trabalho.



Jair Bolsonaro
Presidente se reuniu com jornalista na manhã desta quinta-feira, 25, em café da manhã no Planalto Foto: Eraldo Peres / AP
Segundo Paulinho, com uma reforma desidratada, se garante a chance de outros partidos disputarem (a Presidência em 2022). "Com esse discurso, tenho certeza que a gente traz todo mundo do Centrão, porque ninguém quer a reeleição de Bolsonaro", disse.
Ele também falou que a esquerda e os principais opositores ao governo não têm força para parar a reforma da Previdência elaborada em sua gestão e que, portanto, o objetivo é ganhar tempo. "Se não temos força para parar a reforma, eu acho que as ruas nos darão força de negociação para fazer uma reforma justa, na qual o trabalhador sairá ganhando. É possível passar uma reforma da Previdência, mas que mantenha os direitos e combata os privilégios", emendou.
Professores. Paulinho da Força disse também que irá protocolar uma emenda para reduzir a idade da aposentadoria para professores. A proposta atual é de 60 para as mulheres e 65 para os homens, Paulinho quer 56 para as mulheres e 58 para os homens. Ele diz ter o o apoio do PR para a proposta. "Com mais o Solidariedade e os partidos de esquerda, temos votos suficiente para tirar a reforma dos Estados do projeto. Os governadores estão todos contra e os deputados não podem arcar sozinhos com o desgaste", disse Pereira.

Protestos

Manifestantes estão nas ruas em todo o País neste primeiro de maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.
Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. Nesta manhã, a aglomeração ainda era pequena, mas  a estimativa é de atividades durante todo o dia, com shows. 
Paulinho destacou que o movimento sindical passa por um momento difícil, com redução nas suas receitas. "Essa é uma tentativa pra gente se preparar para uma coisa maior", disse, em referência à greve geral marcada para o dia 14 de junho. "Isso nos dá força de negociação. Nós que estamos no Congresso temos de usar as ruas para negociar com o governo e com o próprio Congresso", defendeu. 

Sobre a tentativa de unidade das centrais sindicais, Paulinho disse que há essa tentativa em curso. E frisou: "Aqui embaixo as coisas estão mais fáceis que lá em cima. Em cima há uma diferença dos partidos. Os mais à esquerda têm diferenças com o PT. A gente não consegue fazer uma unidade para valer lá (no  Congresso)".

Pedro Venceslau, Ricardo Galhardo e Cristian Favaro, O Estado de S.Paulo