segunda-feira, 27 de maio de 2019

A mídia arrogante e o povo nas ruas (Vídeo)

Em sentido e direção totalmente contrários aos seus antecessores, não declarou nenhuma guerra (a não ser verbal e econômica) e conduz o EUA com absoluta coerência ideológica e programática com os compromissos que assumiu com a maioria dos eleitores americanos que o escolheram para conduzir o país.
Gostem ou não do "leão baio", ele apresenta resultados surpreendentes, não é mesmo?
Apesar de apanhar que nem cachorrinho na horta, tem índice sólidos de popularidade - que ademais, só crescem.
E a economia? Que espetáculo! Pleno emprego, crescimento projetado para esse ano de 7,5%. Você tem ideia do que é isso? É quase a soma das riquezas produzidas pelas 30 maiores economias do planeta juntas.
Apesar disso tudo, a mídia tradicional (a ianque e a brasileira, também) seguem surrando-lhe o lombo. Quando não tem o que criticar, falam mal do seu sucesso! Com ar impávido ele segue adiante. Firme!
Vamos fazer um corte e voltarmos nossos olhares para o Brasil.
Tem cabimento os principais veículos de mídia brasileiros abrirem fogo contra a manifestação pacífica e ordeira que aconteceu neste domingo (26) em todo o Brasil?
Alguns veículos tiveram o descaramento de tentar induzir a assistência a crer que a mobilização é inútil.
Cheguei a ver textos e falas que dizem mais ou menos assim:
"Se as mobilizações forem um fracasso, enfraquecem ainda mais o governo. Se forem exitosas, vão colocar o Congresso e o STF contra Bolsonaro".
Como é que é? Esse raciocínio não tem nenhuma coerência lógica, nem a mínima honestidade intelectual. E tem analfabetos que só leem a Folha de São Paulo e O Antagonista que se convencem dessa tolice e ainda querem convencer os outros.
O único propósito é persuadir o óbvio, escondendo através de argumentos tortos, os novos tempos: o Governo tem base popular sólida, atenta e participativa. Mas tem gente que quer me convencer do contrário. E quando quer uma coisa, vai para as ruas. Ponto.
Também no Brasil, nunca vi um Presidente apanhar tanto da grande imprensa como Bolsonaro tem apanhado. Também nunca vi um governo ser tão coerente com os compromissos que assumiu e que foram eleitos com ele por 57 milhões de brasileiros. Um governo com clareza ideológica. A verdade é que a grande mídia brasileira não está livre.
Também jamais imaginei ver críticas a um movimento que nasceu e se organizou de modo espontâneo, sem sindicatos, sem partidos, sem instituições fortes sofrer tanta resistência. Pondo milhões de brasileiros nas ruas.
Em passado recente, quando as tribos das mortadelas e dos exibidores de anus se mobilizavam para fazer baderna e quebra-quebra, os "pauteiros", articulistas e comentaristas da grande mídia, chegavam a ter orgasmos a olho nu. Bastavam alguns gatos pingados para o forrobodó virar manchetes.
Por mais paradoxal que possa parecer, a realidade é que a grande mídia brasileira de hoje é integrada por profissionais que se isolaram da realidade. Estão sem condições de fazer uma análise clara da verdade e dos fatos.
Sabem por que? Por alguns motivos:
O primeiro deles é que não tem a isenção que só a liberdade possibilita ter, vivem da dependência econômica do patrocínio estatal, partidário ou político.
Grandes empresas, editorialistas, comentaristas e articulistas vendem opiniões.
Isso mesmo, são bocas e penas alugadas.
Recebem benesses e vendem seus comentários, textos, suas críticas, pareceres e ideias.
Fazem mercância direta (recebem dinheiro para falar bem ou para falar mal), ou pela via de gordas verbas de publicidades.
Segundo é que alguns se arvoram como estando no topo da pirâmide profissional e como tal, se portam como "intelectuais" capazes de serem os donos de todas as verdades.
Olham o Brasil de cima, arrogantes, presunçosos, como se um estúdio da Globo fosse o cenáculo dos deuses da sabedoria.
Tolos, iludidos e entorpecidos pelo ego e pelos próprios interesses. Só não perceberam que os tempos mudaram. Que tanto na América como no Brasil, há uma nova massa que não se pauta mais por nenhuma crença que afronte a verdade que se vê. E o que se vê não é o produto de marketing ou de arranjos da velha política.
A opinião de jornalistas, como a minha, é só uma opinião. E opinião, é como o "popô", cada um tem o seu!
O Brasil está diante de um novo modelo de fazer política que embora não seja perfeito (como nem poderia ser) é razoável, uma vez que é coerente, patriota, abomina a corrupção, não cede às pressões corporativas e partidárias e não se curva aos interesses dos velhos chantagistas.
Por isso que o povo vai para as ruas. Para mostrar que é inteligente e que conhece a verdade. E também para fazer uma firme advertência: a massa apoia o modelo, gosta dele e quer vê-lo implantado rapidamente.
Sugiro aos arrogantes, convencidos, bestas e afetados e afetadas da Globo, Folha, Estadão, O Antagonista, CBN e tantos outros, que experimentem hoje, antes de dormir, uma generosa dose de Rivotril "on the rocks". E Keep Calm! Mas não brinquem conosco!
Assista ao vídeo:

Luiz Carlos Nemetz

Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.
@LCNemetz

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