A dívida pública mobiliária federal interna subiu 2,83% em dezembro frente a novembro, atingindo R$ 2,028 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
O Tesouro anunciou ainda que o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, aumentou 2,58% em dezembro, fechando 2013 em R$ 2,123 trilhões, dentro da meta fixada pelo governo para o período (de R$ 2,1 trilhões a R$ 2,24 trilhões) e batendo novo recorde.
A dívida, no mês passado, foi impactada pelo aporte de R$ 24 bilhões do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em dezembro, segundo o Tesouro, houve emissão líquida de R$ 37,16 bilhões, enquanto os juros apropriados representaram R$ 18,75 bilhões.
Com os resultados, o total da dívida correspondente a títulos prefixados fechou 2013 em 42,02%, maior que os 41,32% em novembro e os 40% do ano anterior.
A parcela correspondente aos papéis indexados à inflação representou 34,53%, ante 33,87% em 2012, informou ainda o Tesouro.
Já os papéis corrigidos pela Selic corresponderam a 19,11% da dívida total, ante 21,73% verificado um ano antes. Neste caso, a meta do Tesouro --entre 14% e 19% do total-- não foi atingida por pouco, num ano marcado pelo forte aperto monetário imposto pelo Banco Central, que elevou a taxa básica de juros a 10,50%.
A parcela dos títulos da dívida brasileira atrelados ao câmbio foi de 4,35% em 2013, pouco abaixo do resultado do ano anterior, de 4,40%.
O Tesouro informou ainda que o total da dívida pública poder de investidores estrangeiros somou 16,10% em 2013, acima dos 13,72% do ano anterior.