A Petrobras divulgou sua produção final para o ano de 2013. Uma queda de 1,5% em relação ao ano anterior, apesar de investimentos cada vez maiores. A empresa estatal, que dava um “guidance” de crescimento de até 5% para o mercado no começo do ano, apelou para as justificativas de sempre, confiando que, nesse ano, tudo será diferente. Disse em comunicado:
A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil, no ano de 2013, atingiu a média de 2 milhões 321 mil boed, 1,5% abaixo da média produzida no ano anterior.
A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais, no ano passado, ficou, na média, em 1 milhão 931 mil barris/dia, 2,5% abaixo da produção de 2012 (1 milhão 980 mil b/d). Incluída a parte operada pela Petrobras para seus parceiros o volume de 2013 chegou a 1 milhão 992 mil barris/dia.
A redução do volume produzido em 2013 decorreu, principalmente, do atraso na entrada em operação do campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, cuja sequência de interligação de poços à plataforma P-63 precisou ser revista em função da presença de corais no leito oceânico;
do atraso na chegada ao Brasil e dificuldades de instalação de equipamentos denominados BSRs – Boias de Sustentação de Risers, que permitiriam a interligação de novos poços nos campos de Sapinhoá e Lula NE, na Bacia de Santos; e do atraso no início da produção das plataformas P-55 e P-58, no campo de Roncador e no Parque das Baleias, respectivamente, na Bacia de Campos. Com a interligação de novos poços nessas unidades de produção, assim como nas plataformas P-62, no Módulo 4 do campo de Roncador, e P-61, no de Papa-Terra, ambas previstas para começar a produzir no primeiro semestre de 2014, a Petrobras terá estabelecido as condições necessárias para aumentar a produção ao longo de 2014.
Ou seja, a culpa é dos corais! Independentemente das desculpas da empresa, o fato é que o endividamento da companhia cresce sem parar, justamente porque ela possui um gigantesco plano de investimentos que não tem se traduzido em maior produção.
A dívida líquida já representa três vezes o que a empresa gera de caixa bruto (EBITDA), um patamar preocupante de endividamento. O crescimento fica sempre só na promessa, que nunca é entregue. O resultado é a perda de credibilidade e de valor das ações no mercado:
Os brasileiros estão vendo, dia a dia, a destruição da maior empresa nacional pelo PT. É muita incompetência e uso político juntos. Não tem como dar certo…