Lembram do 'Pasquim'? Nasceu no auge do AI-5, em 1969. No Rio. Escreveram no semanário Millôr, Paulo Francis, Ivan Lessa, Flávio Rangel, que condenavam o regime militar com humor refinado e inteligência nas páginas do hebdomadário, nos bares, na praia... Em 1970, alguns integrantes pegaram uma 'gripe' e foram curá-la no xilindró. Soltos voltaram às críticas. Assim era o Brasil. Repressão, mas... Exceto terroristas, todos podiam trabalhar nas redações do Globo, Estadão... Ao contrário de hoje, sob a ditadura da toga. Agora, o STF manda desmonetizar blogs, jornais, rádios... E a velha imprensa corrompida aplaude 'como se estivesse na ópera'. Sem assumir que é uma ditadura, o Supremo manda prender cidadãos por crime de opinião. Quem pode, busca exílio nos Estados Unidos.
Em tempo: artistas ficaram milionários após o regime militar. Viraram 'gigolôs da ditadura' junto com outros 'perseguidos políticos'. Os governos FHC, Lula e Dilma distribuíram dinheiro do pagador de impostos à granel com as 'vitimas' da ditadura militar. Inclusive, FHC, Lula e Dilma.
Foi Bolsonaro que estancou a farra, o que explica o ódio dos 'gigolôs' ao presidente que está deixando o poder.
O Twitter censurou três perfis de comentaristas políticos conservadores nesta sexta-feira, 30. Por ordem judicial, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Fernando Conrado foram impedidos de enviar mensagens aos brasileiros. Só aqueles que estiverem fora do país terão acesso às publicações do trio.
Em nota enviada aos comentaristas, a rede social declarou que cumpriu a legislação relacionada aos “princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil”. O Twitter informou que a ordem judicial que culminou no bloqueio dos perfis está em segredo de Justiça.
“O Brasil vive uma ditadura”, disse Constantino. “O que estamos vendo é censura escancarada. É perseguição. Nem os advogados têm acesso ao inquérito, que corre em sigilo. Não há como se defender. É bizarro. Eles querem calar as vozes de quem não cometeu nenhum crime, mas que denuncia o autoritarismo do STF. É absurdo.”
Segundo Figueiredo, a ordem para bloquear seu perfil foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Não fui notificado do teor da decisão nem da existência de processo contra mim”, afirmou o comentarista, que continuará a fazer suas publicações em outras redes sociais, como Rumble e Locals. “O brasileiro está na mesma situação que o povo norte-coreano, chinês e cubano. Eles têm acesso à internet filtrada pelos regimes totalitários.”
Para Conrado, o Twitter não está empenhando em resolver o problema. “Não tenho acesso ao processo”, disse o comentarista. “As plataformas não me respondem.”
Constantino tem 1,57 milhão de seguidores, enquanto Figueiredo e Conrado têm 1,31 milhão e 127 mil, respectivamente.
Com informações de Edilson Salgueiro, Revista Oeste