Rogério Marinho na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado. Foto: Roque de Sá
O crescimento da candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado se alimenta de uma percepção cada vez mais generalizada, entre parlamentares de vários partidos, de que é preciso dar um basta à ingerência e às decisões para muitos abusivas do Supremo Tribunal Federal (STF) em geral e do ministro Alexandre de Moraes em especial. Também é crescente o entendimento de que falta a Rodrigo Pacheco, bajulador emérito do STF, condição mínima para acionar esse freio.
Aliado inconfiável
Também enfraquece Pacheco a fama de aliado inconfiável, como demonstrou no governo Michel Temer e no atual, de Jair Bolsonaro.
Apoiou, dançou
Na CCJ da Câmara, Pacheco facilitou a tentativa de cassar Temer. Eleito presidente do Senado com apoio de Bolsonaro, virou-lhe as costas.
Homem de diálogo
Ex-deputado e ex-ministro, Rogério Marinho tem reputação de cumpridor de acordos, como quando liderou a negociações da Reforma Trabalhista.
Diário do Poder