Valor arrecadado atingiu R$ 2 trilhões até novembro, maior volume para o período desde 1995
A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 2 trilhões até novembro, o maior volume para o período da série histórica, iniciada em 1995. O montante ainda representa um avanço real de quase 9%, na comparação com os primeiros 11 meses de 2021.
Dados divulgados nesta quarta-feira, 21, pela Secretaria da Receita Federal mostram que, em novembro, a arrecadação federal foi de R$ 172 bilhões. Trata-se do maior valor já registrado para o mês desde 2013.
O resultado deste mês representa um aumento real (descontada a inflação) de 3,25%, na comparação com novembro do ano passado, quando o recolhimento de tributos somou R$ 166,6 bilhões (valor corrigido pela inflação). Em relação a outubro deste ano, porém, houve queda real de 16,62% na arrecadação.
A Receita informou que houve crescimento real de pouco mais de 15% do valor recolhido com o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobreo Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) em novembro. Também houve alta real de quase 60% na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital, em razão da apreciação da taxa Selic.
Por outro lado, as reduções de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além do PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis, diminuíram o recolhimento nessas fontes. As desonerações totais concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 107 bilhões entre janeiro e novembro deste ano.
Revista Oeste