quinta-feira, 1 de setembro de 2022

“STF quer se livrar do presidente usando a força do Estado para violar a lei”, diz J.R. Guzzo, um jornalista lúcido e corajoso - Análise de Carlos Sampaio

 

“Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos; é justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis”. (Sêneca).

Peço licença ao Jornalista com letra maiúscula, José Roberto Guzzo, colunista do Estadão para reproduzir o seu texto, intitulado:

“STF quer se livrar do presidente usando a força do Estado para violar a lei”.

Texto corajoso, digno das melhores mentes do país. Sem medo, sem assombro, descasca toda trama que vigora no país, aponta os articuladores e diz abertamente quem está em busca de golpe, quem viola a Constituição:

“O Brasil deixou de ter um Supremo Tribunal Federal. Tem, em seu lugar, uma polícia de ditadura, que invade casas e escritórios de cidadãos às 6 horas da manhã, viola os direitos civis das pessoas que persegue e se comporta, de maneira cada vez mais agressiva, como se as leis do País não existissem – é ela, na verdade, quem faz a lei, e não presta contas a ninguém.
Essa aberração é comandada pelo ministro Alexandre de Moraes e tem o apoio doentio de colegas que se comportam como fanáticos religiosos; abandonaram os seus deveres de juízes e se tornaram, hoje, militantes de uma facção política. Seu último acesso de onipotência é essa assombrosa operação contra o que chamam de ‘empresários golpistas’.”

Avança e vai no âmago da questão:

“Não há um miligrama de prova, ou qualquer indício racional, de que as vítimas do ministro tenham cometido algum delito contra a ordem política, social ou constitucional do País; tudo o que fizeram foi conversar entre si nos seus celulares privados.
Que crime é esse? E, mesmo que tivessem feito alguma coisa errada, cabe exclusivamente ao Ministério Público fazer a denúncia criminal.
A lei diz que ninguém mais pode fazer isso; um juiz nunca é parte da investigação, ou de nenhuma causa, cabendo-lhe apenas julgar quem está com a razão – a acusação ou a defesa. Mais: ainda que estivesse tudo certo com o inquérito, e nada está certo nele, os empresários não poderiam ser julgados no STF, pois não têm o foro especial indispensável para isso.
Os advogados não têm acesso aos autos – e isso não existe em nenhuma democracia do mundo. Também não existem ministros de Suprema Corte que tenham uma equipe de policiais a seu serviço e sob o seu comando.”

E explica o que querem os ministros do supremo com esses arroubos inconstitucionais:

“O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo – é disso, e só disso, que se trata, quando se deixa de lado o imenso fingimento da lavagem cerebral contra os ‘atos antidemocráticos’.” 

E afirma que o julgamento será feito pelo povo e não pelos ministros:

“Tudo bem: muita gente também quer. A questão real, a única questão, é que Bolsonaro está em pleno julgamento, e o veredicto será dado daqui a pouco, nas eleições de outubro. Os juízes verdadeiros, aí, serão os 150 milhões de eleitores brasileiros – e não os ministros do Supremo”.

Assim como Bolsonaro, Guzzo também quer que cada eleitor seja livre para dizer se o governo é ruim ou bom. Se atende as expectativas de cada eleitor ou não. Se o povo e somente o povo acha apropriado ou maligno o governo.

Não os ministros, mas o povo:

“É perfeitamente lícito achar que Bolsonaro está fazendo um governo ruim, péssimo ou pior do que péssimo. Se for assim mesmo, não há nenhum problema: os brasileiros votarão livremente contra ele, e tudo estará resolvido”.

Mas não é assim. O jogo é outro. Os ministros querem, segundo Guzzo, simplesmente “se livrar do presidente”:

“O STF e os setores que o apoiam, porém, querem se livrar do presidente usando a força do Estado para violar a lei, pisar nos direitos dos cidadãos e suprimir a liberdade.
É um desastre à vista de todos.”

Divulgue o texto, pois vale a pena, livremente, meditar sobre ele e verificar que a única voz que impede uma ditadura dos juízes, apoiada pela imprensa, é a voz de Bolsonaro.

Bolsonaro é o opositor. É o único a defender a liberdade e a transparência. É a pedra no sapato daqueles que se apossaram da nação sem nenhum voto ou consentimento da população brasileira.

É hora de ajudá-lo! É hora de gritar junto com Guzzo!

É hora de gritar junto com Bolsonaro pela liberdade e a transparência!

Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)



Jornal da Cidade