quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Bolsonaro pede afastamento de Alexandre de Moraes (indicado ao STF por Temer, vice de Dilma, Laranja de Loola, mais depravado ladrão do Brasil) em ação sobre lives no Alvorada

 Durante sessão do TSE que analisava um processo sobre o presidente, o ministro fez um gesto de ‘degola’


Moraes fez um gesto de 'degola' durante sessão do TSE
Segundo o PT, Moraes foi advogado do PCC. Esta semana o 'ministro' fez um gesto de 'degola' durante sessão do TSE | Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira, 29, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja considerado suspeito para julgar a ação que o impediu de realizar lives no Palácio da Alvorada. A defesa do presidente alega que o gesto de “degola” do magistrado é comprometedor.

Na terça-feira 27, durante sessão do TSE que analisava o processo sobre Bolsonaro, Moraes fez um gesto de “degola”. O ato foi registrado depois do voto do ministro Carlos Horbach, que deu parecer favorável ao presidente da República. Na quarta-feira 28, o magistrado disse que estava brincando. “Foi uma brincadeira com um assessor meu, que estava na plateia e demorou para me passar uma informação”, justificou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “A ministra Maria Claúdia nem tinha começado a votar.”

No pedido ao TSE, protocolado nesta quinta-feira, Bolsonaro argumenta que o gesto demonstra “animosidade e interesse pessoal em desfavor do então representado, presidente Jair Bolsonaro”. Com isso, alega a defesa do chefe do Executivo, Moraes “afastou-se da impositiva imparcialidade judicial, consagrada como uma das bases da garantia do devido processo legal, sujeitando-se à presente arguição”.

A defesa do presidente argumenta que não houve um pronunciamento de Moraes para esclarecer o gesto, embora lembrem que veículos de comunicação noticiaram que o ministro se referia a um assessor. “Tal justificativa não se mostra crível pela ausência de demonstração de elementos objetivos de que o gesto não se relacionava com o julgamento, além de não configurar o posicionamento pessoal e oficial do excepto [Moraes]”, diz a defesa.

Revista Oeste