Na Alemanha, maior economia da União Europeia, a taxa de chegou a 10,9%
Dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pela agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat) demonstram que a inflação de setembro chegou a 10%, o maior índice na história do bloco, que nunca teve uma taxa de dois dígitos. Os preços da energia e dos alimentos impulsionaram a taxa, que começou a subir em meados do ano passado.
Em agosto, a inflação na Zona do Euro tinha sido de 9,1%. Ainda no começo de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) aumentou a taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual para tentar controlar a inflação.
Em um tuíte, a Eurostat informou que o preço da energia subiu 40,8% em setembro. Em agosto, o aumento tinha sido de 38,6%. Alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco, 11,8%; outros bens, 5,6%; e serviços, 4,3%
Os países com inflação mais alta em setembro foram a Estônia, a Lituânia e a Letônia, com taxas de 24,2%, 22,5% e 22,4%, respectivamente. Holanda registrou inflação de 17,1%, Eslováquia, de 13,6%, Grécia, de 12,1% e Bélgica, de 12%.
Na maior economia da Europa, a Alemanha, a inflação foi de 10,9% em setembro, ante 8,8% em agosto, uma elevação de 2,1 pontos porcentuais, acima portanto do crescimento da inflação do bloco. Espanha, Itália e Portugal registraram taxas de 9,3%, 9,5% e 9,8%.
A França, a segunda maior economia, tem a inflação mais baixa entre os 19 países que adotam o euro como moeda, de 6,2%.
O desemprego é estável
A agência de estatísticas também divulgou os dados do desemprego para agosto, com uma taxa de 6,6%, estável em relação a julho, e inferior à taxa em agosto de 2021, que era de 7,5%. Considerando os 27 países membros da UE e não apenas os 19 que compartilham a moeda comum, a taxa de desemprego em agosto foi de 6%.
De acordo com a Eurostat, 12,9 milhões de pessoas estavam desempregadas na UE em agosto, sendo 10,9 milhões nos 19 países que adotam o euro.
O desemprego chegou a 7,3% na França, contra 3% na Alemanha. Os menores índices foram registrados na República Tcheca (2,4%) e Polônia (2,6%). No outro extremo, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Espanha (12,4%) e Grécia (12,2%).
relação a julho, e inferior a taxa em agosto de 2021, que era de 7,5%. Considerando os 27 países membros da UE e não apenas os 19 que compartilham a moeda comum, a taxa de desemprego em agosto foi de 6%.
De acordo com a Eurostat, 12,9 milhões de pessoas estavam desempregadas na UE em agosto, sendo 10,9 milhões nos 19 países que adotam o euro.
O desemprego chegou a 7,3% na França, contra 3% na Alemanha. Os menores índices foram registrados na República Tcheca (2,4%) e Polônia (2,6%). No outro extremo, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Espanha (12,4%) e Grécia (12,2%).
Revista Oeste