A soma dos oito primeiros meses chega a R$ 1,5 trilhão
Entre janeiro e agosto de 2022, a arrecadação federal somou quase R$ 1,5 trilhão. Em valores correntes, esse volume corresponde a cerca de 22% mais que em igual período do ano passado. Descontada a inflação, o crescimento do montante chegou a 10%.
“O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) totalizaram uma arrecadação de R$ 344 bilhões, com crescimento real de 21,45%”, de acordo com a Receita Federal. O órgão informou que o desempenho é explicado pelos acréscimos de praticamente 83% e 20% para as respectivas fontes de arrecadação. Além disso, a “Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 348 bilhões”, um aumento real de cerca de 6%.
A Receita Federal divulgou os dados sobre a arrecadação nesta terça-feira, 27. Apenas ao longo do mês de agosto, o governo central arrecadou R$ 172 bilhões, ou seja, 8% mais que os pouco menos de R$ 160 bilhões no mesmo mês em 2021.
Para o mês passado, as arrecadações do IRPJ e do CSLL somaram R$ 35 bilhões. Resultando, desse modo, em um crescimento de 27%, quando comparado a agosto de 2021. Nesse período, a Receita Previdenciária resultou em quase R$ 46 bilhões, um crescimento próximo de 7%.
Destaques da arrecadação federal
Os Impostos de Renda ocupam posição de destaque na arrecadação federal. Somando todas as modalidades, eles chegam a R$ 475 bilhões. As contribuições para a seguridade social aparecem na segunda posição: R$ 326 bilhões.
Artur Piva, Revista Oeste