quarta-feira, 28 de setembro de 2022

STF, nas mãos de Gilmar, Fux, Lewandowski, Carmen, Toffoli, Fachin, Weber, Barroso, Moraes... custa dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido. Dá para acreditar? Resultado mais 'notável', foi soltar o celerado Loola

Nos EUA, país muito mais rico, com população 50% maior, não passa de R$755 (US$140) milhões


STF acha que comparação com realeza “não faz sentido”. Na comparação direta, o STF custa R$851 milhões, mais de 10 vezes o custo do Supremo britânico: R$80 milhões


Custando mais caro ao pagador de impostos do Brasil que a família real para os britânicos, o Supremo Tribunal Federal não desmentiu seu custo de R$851,7 milhões anuais, maior que os R$601 milhões da realeza, mas acha que a comparação “não faz sentido” e ainda deu lições sobre diferenças. Se a comparação direta é que faz sentido, basta lembrar que o STF é mais de dez vezes mais caro para os brasileiros que a Suprema Corte para o Reino Unido: 14 milhões de libras por ano (R$80 milhões).

Clique abaixo para conferir os custos das respectivas Supremas Cortes:

Reino Unido

EUA

Índia

Austrália

Metade paga

No relatório de contas 2021/22 do Supremo britânico, a Corte comemora haver recuperado ao pagador de impostos 7,6 milhões de libras.

R$100 milhões a menos

O STF consome R$851 milhões anuais aqui. Nos EUA, país muito mais rico, com população 50% maior, não passa de R$755 (US$140) milhões.

Quatro vezes a Índia

Se STF vê sentido na comparação com países do Brics, na Índia, de 1,3 bilhão de habitantes, a Corte Suprema custa cerca de 25% que no Brasil.

Mesmo tamanho

Na Austrália, país com extensão territorial semelhante à brasileira, mas com só 25 milhões de habitantes, a High Court custa R$97 milhões/ano.


Com informações de Cláudio Humberto, Diário do Poder