domingo, 2 de agosto de 2020

Multinacionais mostram otimismo com Brasil

Resultados financeiros do segundo trimestre citam os primeiros sinais de melhora. A temporada de balanços das multinacionais no segundo trimestre começou com menções positivas aos negócios brasileiros. A maior parte dos comentários feitos durante as divulgações dos resultados financeiros pelos presidentes ou diretores de companhias globais com operações no Brasil são otimistas em relação à retomada após a pandemia provocada pelo vírus chinês e cita os primeiros sinais de melhora. A fabricante de máquinas para de campo AGCO afirma que os negócios agrícolas brasileiros seguem cautelosos com relação à compra de equipamentos por causa do atual ambiente econômico e político. Mas a empresa diz que foi possível sustentar a venda das máquinas no país graças ao câmbio e à safra. Na Colgate-Palmolive, as vendas líquidas da América Latina caíram 13,5% no segundo trimestre, conforme a empresa. No Brasil, porém, a companhia diz que o crescimento das vendas orgânicas foi forte, mas considerou difícil o ambiente operacional. A Bloomin’ Brands, que estudava vender seus restaurantes Outback no Brasil mas suspendeu as negociações, diz agora que, com a reabertura dos estabelecimentos, tem visto um aumento nas vendas. Para a empresa, os negócios no Brasil têm liquidez para atravessar a pandemia. Para a engarrafadora mexicana Coca-Cola FEMSA, o desempenho das operações brasileiras tem se mostrado resiliente, apesar de efeitos desfavoráveis da conversão de moedas latino-americanas. A empresa diz que a reabertura no país já trouxe resultados positivos em junho. O otimismo das multinacionais confirma o discurso do ministro Paulo Guedes de que o Brasil sairá bem da crise provocada pelo vírus chinês. Com Folha de São Paulo