O petista Edson Fachin, indicado por Dilma 'trambique ao Supremo Tribunal Federal, afirmou que as duas próximas eleições vão colocar em disputa dois projetos: um que ele chamou de autoritário, e outro, ligado à “agenda de 88”, em referência ao ano de promulgação da Constituição.
“Creio que a sociedade brasileira precisa se preparar para fazer uma escolha entre essas duas agendas e esses dois projetos. E isso, na via da democracia deliberativa, se dará em 2022”, disse Fachin em transmissão ao vivo nesta segunda-feira (31), promovida pelo programa Violações e Retrocessos, coordenado por acadêmicos de direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
Fachin fortaleceu há pouco as facções companheiras do tráfico de drogas e armas no Rio de Janeiro, impedindo a polícia de reprimir o crime organizado. Em 2014, o hoje 'ministro' do Supemo leu manifesto em apoio à candidatura de Dilma 'trambique', no auge do Petrolão de Lula.
Ao longo de sua manifestação, o ministro —que também é vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)— descreveu o que caracterizaria esse projeto que se contrapõe ao campo democrático.
Com informação de Felippe Aníbal, Folha de São Paulo