Quanto mais o PT tenta soltar Lula, mais a população lembra o porquê do voto em Bolsonaro.
Quanto mais soltam presos da Lava Jato, mais o povo reforça a importância da operação.
Quanto mais o STF age acima da lei para defender corruptos, mais a população tende a valorizar as ações do ex-juiz Sérgio Moro.
Este é o paradigma da causa/efeito, ou ação/reação, da política e isso é a coisa mais democrática que existe, porque não importa quem você é, suas ações sempre terão um valor e um conceito, tanto para o receptor da ação, quanto para aqueles que apenas acompanha suas ações de longe.
Em resumo: Assistir a agonia do sistema corrompido que tenta sobreviver encontrando novos corpos, novos apoios, novas siglas, novas narrativas e novas instituições para sugar; só empurra a população para o lado contrário.
Quem é de esquerda está 100% de esquerda porque percebeu que o sistema todo está ameaçado, mas a massa crítica (que são os votos que decidiram as eleições) está sendo convencida a se unir com a direita e esse fenômeno está acontecendo no mundo inteiro, não é uma jabuticaba brasileira.
Isso explica a “onda conservadora” que está fazendo até gigantes comunistas como a China, começar a concordar com governos conservadores. Eles sabem que o movimento conservador veio para ficar e dominará o mundo por um longo ciclo até surgir outro movimento do lado de lá. É absolutamente normal depois da convulsão social uma nova reestruturação política surgir.
Aqui no Brasil, o conservadorismo está ainda sendo ensaiado, mas em breve teremos uma sigla conservadora que mudará os rumos da política e do engajamento da população; por isso tantas máscaras caindo, tantos desligamentos e decepções com as figuras públicas, os demais partidos e movimentos já sabem desse surgimento e precisam articular para não esvaziar e perder o principal: O apoio popular.
Toda vez que você assistir um "de direita" tomando uma atitude contrária ao atual governo, lembre-se, ele não está contra Bolsonaro, ele apenas faz parte de outro movimento, que não o conservador.
O alvo não é o presidente, e sim, o gigante sugador de votos que está chegando.
Raquel Brugnera
Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.
Jornal da Cidade