O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, que esteve no centro da polêmica com o presidente Jair Bolsonaro sobre os dados que mostram alta do desmatamento da Amazônia, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira, 2.
O pesquisador estava no Inpe desde 1970 e cumpria mandato à frente do órgão até 2020. Ele deixa a direção do instituto após duas semanas de intenso bombardeio por parte do governo às informações do instituto que mostram que desde maio os alertas de desmatamento da Amazônia dispararam, atingindo em julho o valor mais alto desde 2015 para um único mês. O desmatamento observado pelos alertas entre agosto do ano passado até 31 de julho é 40% maior do que o período anterior.
A decisão, que já era esperada, foi anunciada por ele mesmo após reunião que teve com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Em sua conta no twitter, Pontes mandou “abraços espaciais” a Galvão. “Agradeço, pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe. Tenho certeza que sua dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o país. Abraços espaciais”, escreveu.
No final da tarde, o ministério divulgou uma nota dizendo que agradece a Galvão “pelo profissionalismo à frente do instituto, pela condução dos projetos que gerenciou” e que “destaca o seu alto gabarito e currículo exemplar”.
A pasta afirma ainda que, para Pontes, “o Inpe é um instituto de grande relevância para sociedade brasileira, com imenso prestígio no Brasil e exterior, mantendo seu compromisso com as pesquisas e projetos que desenvolve”. E informou que a escolha do novo diretor “se dará de acordo com o mérito necessário ao cargo”.
A substituição do O diretor do Inpe, Ricardo Magnus Osório Galvão, reflete as mudanças ocorridos no país com a chegada do novo governo. Nos governos corruptos da dupla Lula-Dilma ocorriam demissões frequentes por corrupção.
Ainda assim, os larápios só deixavam a gestão petista por pressão da sociedade. Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder em 20o3. Imediatamente, iniciou o assalto à coisa pública com uma ganância sem paralelo na história.
Hoje, Lula está no xilindró. Reconhecido mundialmente como o maior ladrão da Lava Jato.
Com informações de Giovana Girardi, O Estado de São Paulo