A rejeição era maior no Nordeste: no levantamento feito entre os dias 5 e 6 de outubro, 61% dos moradores da região não cogitavam votar nele. Na pesquisa mais recentes, feita no sábado e no domingo, o número caiu para 49%. Ibope - 16.10
Entre os mais pobres, passou de 56% para 43%. Antes, 49% das mulheres rejeitavam Bolsonaro, agora são 39%. E entre quem concluiu o ensino médio, o índice passou de 42% para 30%.
Ao mesmo tempo, a rejeição do adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad (PT), cresceu 11 pontos, passando de 36% para 47%. O maior crescimento, de 16 pontos percentuais, foi entre as pessoas que tem entre 45 e 54 anos. No segmento logo abaixo, de 35 a 44 anos, o aumento foi de 15 pontos.
A rejeição ainda aumentou 14 pontos em três grupos: moradores do Norte e do Centro-Oeste, quem estudou até a 4ª série e quem ganha entre dois e cinco salários mínimos. A maior rejeição a Haddad ocorre entre os evangélicos e quem ganha mais de cinco salários mínimos (60% nos dois casos).
Daniel Gullino, O Globo