UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO NACIONAL
NORDESTE & ARENA
NORDESTE & ARENA
Numa visão retroativa, observa-se que, durante o Regime Militar, as regiões Norte e Nordeste exerciam uma sintonia fina com o Poder Central, por uma estreita relação através da Arena.
Na Região Sudeste, predominava, através do MDB, a oposição, e, já em expansão pela Região Sul.
Com a Lei da Anistia, em 1979, constatou-se, majoritária e paulatinamente, a conversão à oposição das regiões Norte e Nordeste, pela exposição às diretrizes acadêmico-sindical, elaboradas e emanadas, do Sudeste.
Ou seja, a uma Região, como o Nordeste, essencialmente composta por uma sociedade conservadora em seus valores e tradições, permitiu-se a contaminação pela epidemia do vírus comuno-socialista, provocado pelos espirros de natureza acadêmico-sindical oriundos do Sudeste.
Oportuno lembrar que o Nordeste, anteriormente, teria apoiado maciçamente a ação político-militar para neutralização das Ligas Camponesas, uma espécie de embrião do MST.
O resultado do 2º Turno das Eleições de 2018 recomenda, portanto, que se adote, similarmente ao ocorrido na década de 80, uma estratégia política de nova contaminação do Nordeste pelo vírus, desta feita benévolo. Isto é, com o sinal invertido, oriundo do Sudeste.
Para se fazer prevalecer, o retorno às tradições e valores conservadores, prioritariamente no seu interior. Oportunizando-se a conscientização da população pela oferta de educação e renda daqueles malefícios que lhe são impostos pelo cabresto eleitoral, através da doutrinação comuno-socialista e compra de votos, inclusive, com recursos públicos.
CF x MURO DE BERLIM
Outro aspecto também a ser considerado, num contexto retrospectivo, seria uma releitura do fato histórico de ter a Constituição Federal(CF) sido aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 22/09/1988, embora só promulgadas no dia 05 do mês seguinte.
O respectivo desenvolvimento e elaboração dessa CF se deu logo após o fim do Regime Militar e, ainda em plena vigência da bipolarização da Guerra Fria, entre EUA e URSS.
Inspirando-se assim, nossa CF, num ambiente e cenário que ensejou a contemplação de vícios, ranços e estigmas da doutrinação comuno-socialista, incluindo-se o anticapitalismo, efervescentes à época.
Ocorreu que, de uma maneira imprevisível, pouco mais de um ano depois, em 09/11/1989, caía o Muro de Berlim, e, como efeito dominó, na sequência, a própria URSS.
Compreensível seria especular-se que, se por qualquer motivo e contingência, tivesse havido um atraso de um pouco mais de um ano na aprovação da CF, pela Assembleia Nacional Constituinte, provavelmente, uma CF, 89 ou 90, teria uma inspiração diversa àquela atualmente vigente.
Poderia ser desprovida da camisa-de-força que engessou a sociedade, em particular o empreendedorismo da iniciativa privada, limitando e estagnando o desenvolvimento sócio-econômico.
Não seria de se estranhar, por não serem à toa, as manifestações em “defesa” da CF/88, desde a campanha e, principalmente, após consagrada a eleição de Bolsonaro, de lideranças do mausoléu das esquerdas, incluindo-se, FHC, PT & puxadinhos, etc.
Deste modo, imperativo se faz, em benefício da consolidação da viabilização da manifesta vontade do povo, rumo ao conservadorismo, anti-esquerda, conforme depreende-se desta eleição de 2018, que se agregue à CF/88 as pertinentes PEC’s, neutralizadoras das inspirações comuno-socialista contidas no seu arcabouço, e que travam e atrasam o desenvolvimento do Brasil.
Recomendando-se, em última análise, no extremo da situação, até mesmo legitimar-se a Convocação de uma Nova Assembleia Nacional Constituinte para se reparar a CF/88, já com 30 anos desde sua promulgação.
Portanto, estaria até em conformidade com nossa média histórica. O Brasil, desde a sua independência, teve sete Constituições: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988.
Ressalte-se que se apresentaria a oportunidade de se dispor de uma CF, enxuta e definitiva. Ensejando-se, a exemplo dos EUA, evoluir-se para a aplicação do Direito Consuetudinário. Que, na verdade, por se tratar do Direito dos Costumes, aqui vigeu durante o Brasil Colônia. Foi o diferencial que favoreceu a Metrópole, Portugal, na disputa com a Espanha e França, pela simpatia dos Povos Nativos, que foram imprescindíveis para a integralidade da então Colônia.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
NACIONALISMO x GLOBALIZAÇÃO
Sob o enfoque prospectivo, considere-se estar a vitória de Bolsonaro inserida num viés nacionalista, como o BREXIT, os EUA da era Trump, estendendo-se, pelo menos, por enquanto, à Polônia, Hungria e Itália.
E, nesse contexto, já se vislumbra a decadência e até derrocada dos Blocos de Nações, como a UE e MERCOSUL. Estes, promovidos em conformidade com a Nova Ordem Mundial, patrocinados pelos grandes conglomerados internacionais nos mais diversos segmentos financeiros, industriais, comunicações, educação, etc. Tais como, a Fundação Open Society, de George Soros, Fundação Rothschild, Fundação Rockefeller, Fundação Ford, etc. congregados no Clube de Bilderberg.
Trata-se de versão contemporânea daquilo que foram os Illuminati.
Todo esse complexo sistema tem como objetivo a globalização, que, na verdade, objetiva a derrubada das fronteiras, a uniformidade de valores e tradições, enfim, a desconstrução das nações, para o estabelecimento de um Governo Mundial, que controlaria qualito-quantitativamente toda a população da Terra.
Para tanto, governos autoritários e, preferencialmente, de abrangência internacionais, como aqueles, comunistas, a exemplo da recém abortada 'pátria grande' do bolivarianismo, são parceiros a serem patrocinados pelos globalistas.
A China é o principal protagonista nesse complexo contexto da globalização e do comunismo.
Compreende-se assim, a essência da atual estratégia comercial dos EUA, em conflito com a China, União Europeia e demais Blocos de Nações. EUA privilegiam os Acordos Bilaterais entre Nações.
Do mesmo modo, entende-se a estratégia política dos EUA em antagonismo aos organismos multilaterais, como a ONU e seus derivativos, que, pelos aparelhamentos, se tornaram tão úteis às causas da globalização e do comunismo.
Vislumbra-se assim, nas relações internacionais, um viés favorável ao nacionalismo, liderado pelos EUA, em detrimento da globalização e do comunismo, liderados pelo Clube de Bilderberg e China.
O Brasil na era Bolsonaro se alinhará à essa política e estratégia, sob a liderança dos EUA da era Trump.
Sob o aspecto comercial, procurará fortalecer relação bilateral com os EUA. Atualmente, correspondente a cerca de metade daquele existente com a China, estabelecido na era PT, conforme viés preponderantemente ideológico.
Da mesma forma, no quesito militar, o Brasil desenvolverá parceria sustentável com os EUA. Que por sua vez, exercerá sua liderança para dissuadir, juntamente com o Brasil, Colômbia e Panamá, a cada vez maior influência da China e Rússia, na Venezuela.
Em conclusão, não se trataria de atribuição exclusiva do presidente Bolsonaro, mas, sim, pelo menos, de todo povo do bem. Uma vez que, provavelmente, com aqueles doutrinados pelo comunismo e pela globalização, meio-ambiente, agregado, não se poderia contar.
Ao nosso combatente, guerreiro e destemido povo caberia continuar mantendo seu imprescindível apoio ao presidente Bolsonaro na delicada e difícil missão de sensibilizar o Congresso Nacional e de neutralização de contumazes ações legislativas descabidas, despropositadas e fora de competência da aparelhada, pelo modelo político anacrônico que se foi, da Suprema Corte do Poder Judiciário.
Clidenberg Ribeiro, é engenheiro