Na ação que está com Moro, o ex-presidente é acusado de receber de vantagens indevidas da Odebrecht por meio da aquisição de um terreno para o Instituto Lula. Os advogados do ex-presidente queriam que o caso fosse retomado somente após o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) julgasse uma ação em que o petista afirma que seus direitos civis e políticos foram violados por Moro.
A defesa do ex-presidente ainda solicitou que o primeiro termo da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci fosse retirado do processo, sob a alegação de que o Moro tentou interferir nas eleições presidenciais ao anexar o documento na ação a seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais. Fachin também negou esse pedido.
O ex-presidente está preso em Curitiba desde abril deste ano, em razão de outra condenação na Lava-Jato. Nesse processo, que trata do do triplex no Guarujá (SP), Moro o condenou a nove anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Depois, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, aumentou a pena para 12 anos e um mês.
André de Souza, O Globo