quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bolsonaro admite que pode faltar a debates mesmo que seja liberado pelos médicos. Por que debater com alguém da organização criminosa do Lula? Tem nada a ganhar, muito menos os brasileiros

Jair Bolsonaro (PSL) durante entrevista coletiva Foto: RICARDO MORAES / REUTERS
Jair Bolsonaro (PSL) durante entrevista coletiva Foto: RICARDO MORAES / REUTERS

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , admitiu nesta quinta-feira a possibilidade de não comparecer aos debates no segundo turno por questões de estratégia política , mesmo que seja liberado pelos médicos para participar. Adversário do capitão da reserva, Fernando Haddad (PT) tem cobrado a participação de Bolsonaro nos encontros, mas a equipe médica desaconselhou a presença no último debate do primeiro turno, na TV Globo, e no encontro que estava previsto para esta quinta-feira, na TV Bandeirantes.

— Existe a possibilidade sim, por estratégia. Estou vendo o Haddad desafiando agora:  "quero que você diga o que fez em 28 anos no parlamento". Eu responderia para ele: "Não roubei ninguém, Haddad" — disse Bolsonaro.
O candidato do PSL ironizou a mudança de logotipo da campanha adversária, que trocou o vermelho do PT pelo verde e amarelo da bandeira brasileira . Bolsonaro chamou Haddad de "camaleão" e pau mandado, ao citar as visitas do petista ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba.
— Vou debater com um cara que nem poste é. É fantoche e pau mandado, age como camaleão. Eu vi o Haddad falando em família, em Deus. Eu fico com vergonha. Ele está cumprindo à risca o que o Lula manda ele falar: "Haddad não é de esquerda, Haddad é de direita". Haddad agora quer posse de arma de fogo. Bem-vindo. Tomara que ele tenha sido curado de verdade, não só por um tempo. Dizem que bandido não se aposenta, tira férias. Haddad está de férias.
Ao responder a uma pergunta que citava uma declaração de Marine Le Pen, que afirmou não considerar Bolsonaro de extrema-direita, o candidato do PSL concordou com a tese:
— Eu não sou de extrema -direita. Sou admirador do (Donald) Trump. Ele quer a América grande,  eu quero o Brasil grande.
O candidato do PSL participou de uma entrevista coletiva que durou 30 minutos em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Antes do encontro com os jornalistas, ele se reuniu com a bancada federal eleita pelo PSL.
Ao responder a uma pergunta que citava uma declaração de Marine Le Pen, que afirmou não considerar Bolsonaro de extrema-direita, o candidato do PSL concordou com a tese:
— Eu não sou de extrema -direita. Sou admirador do (Donald) Trump. Ele quer a América grande,  eu quero o Brasil grande.
O candidato do PSL participou de uma entrevista coletiva que durou 30 minutos em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Antes do encontro com os jornalistas, ele se reuniu com a bancada federal eleita pelo PSL.
Marco Grillo e Jussara Soares, O Globo