Por José Tomaz Filho
Alemanha, Argentina, Espanha estão fora da Copa. Itália e Holanda não haviam se habilitado.
Grandes forças do futebol internacional fora do baile.
Mas o Mundial segue. A partir das quartas de final, saberemos se com a mesma animação nos estádios e nas ruas da Rússia.
As torcidas da Argentina, do Peru, da Colômbia, do Uruguai, do México, do Brasil fizeram a festa na primeira fase e neste início de oitavas. Embora o maior número de 'torcedores' na Copa seja dos Estados Unidos, que sequer se classificou.
160 mil norte-americanos estão na Russia.
A questão central da saída da Copa de grandes seleções é a queda inevitável do nível técnico.
Algumas equipes continuam na disputa porque renunciaram atacar, fizeram o antijogo e venceram num golpe de sorte.
Correia do Sul, México e a própria Rússia, são exemplos,
Não se pode desprezar que é fundamental que o resultado em campo deve prevalecer.
Ganhou, levou.
Mas, é importante destacar que grandes seleções europeias chegam aos mundiais com os seus jogadores esgotados, porque vêm de finais de competições duríssimas.
A Fifa deve encontrar saída para preservar os grandes craques. Que devem chegar a Mundial na 'ponta dos cascos', não estressados.
Afinal, as conquistas merecem maior relevo quando a faixa está no peito de Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo, Beckenbauer, Zidane, Iniesta, Maradona, Moore... e não de
jogadores cujo mérito maior foi impedir que o adversário jogasse.