segunda-feira, 30 de julho de 2018

"Às cegas na urna", por José Nêumanne


Lula, que assinou a Lei da Ficha Limpa, não pode simplesmente rasgá-la para se candidatar. Foto: Leonardo Benassatto/Reuters
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, exige da Justiça decisões definitivas a respeito da elegibilidade, ou não, de candidatos às eleições de outubro condenados em segunda instância, caso, por exemplo, do ex-presidente Lula e do ex-governador do Rio Anthony Garotinho. Esta é uma providência urgente e necessária para que não continue a situação surrealista na qual os partidos continuam vendendo ao eleitorado a hipótese improvável de que seja possível rasgar a Lei da Ficha Lima, de iniciativa popular, aprovada pelo Congresso e promulgada exatamente por um desses réus. Urge que essas respostas sejam dadas logo em respeito ao eleitor, que precisa da informação. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde as 6 horas de segunda-feira 30 de julho de 2018.