segunda-feira, 30 de julho de 2018

Netflix garante 'final à altura' para 'House of Cards' sem Kevin Spacey. E foca em Robin Wright


Uma executiva da Netflix prometeu no domingo um “final à altura” para a elogiada série política da plataforma House of Cards, mas não divulgou como os produtores do programa vão explicar a saída do protagonista Kevin Spacey após escândalo sexual.
House of Cards fez o nome da Netflix como produtora de conteúdo original quando foi lançada em 2013, estrelando Spacey como o ambicioso político Frank Underwood. A nova fase da série foca em Robin Wright, que interpreta a inescrupulosa esposa de Frank, Claire.

A atriz Robin Wright
A atriz Robin Wright Foto: Joel Ryan/Invision/AP
“Estamos muito orgulhosos da série, e é um final à altura”, disse Cindy Holland, vice-presidente de séries originais da Netflix, respondendo a uma pergunta durante evento da associação de críticos de TV, onde emissoras promovem novos programas.
“Sempre planejamos para a sexta temporada ser a última, e estamos orgulhosos do trabalho de Robin” e do resto do elenco e da equipe, acrescentou. A plataforma de streaming ainda não anunciou a data de estreia da nova temporada.
House of Cards foi um divisor de águas para a televisão, com a Netflix lançando todos os episódios da primeira temporada de uma única vez. A série foi amplamente elogiada pela crítica.
Em novembro de 2017, a Netflix cortou laços rapidamente com Spacey após alegações de assédio sexual. O ator foi acusado por mais de 20 homens e não fez nenhuma declaração pública desde que pediu desculpas sobre o primeiro caso em outubro de 2017.
Cinco anos após apostar em House of Cards, a plataforma pretende lançar cerca de 700 séries, filmes e outros conteúdos originais em todo o mundo neste ano. A grande quantidade tem levantado dúvidas sobre se a Netflix pode continuar produzindo programas com alto nível de qualidade.
“Estamos mantendo a qualidade à medida que crescemos contratando talentos brilhantes que são apaixonados pelas histórias que querem contar e os dando espaço criativo”.
Lisa Richwine, Reuters