Em 2012, a imprensa noticiou que Dilma Rousseff queria implementar um sistema de gestão online para acompanhamento das obras no país. "É revolucionário", dizia.
Testes já estavam sendo feitos pela Casa Civil sob comando de Gleisi Hoffmann. A ideia propagandeada por Dilma havia partido de Carlos Gabas, seu motoqueiro.
Os investigadores agora suspeitam que Dilma, Gabas e Gleisi atuavam coordenados para beneficiar a Consist num contrato bilionário.
Em e-mail apreendido pela Policia Federal, Pablo Kipersmit, sócio da Consist, fala com Emmanuel Dantas, da Consucred, sobre a necessidade de marcarem uma reunião com "G" - que a PF suspeita ser Gabas.
Emmanuel diz: "A pessoa dele 'G' quer ter uma reunião com você a agente (sic), aí em SP". Kipersmit responde: "Se ele vem (sic) próximo do horário do almoço prepararemos um serviço especial (vip), ok?"
No e-mail, segue anexa notícia do Valor de 22 de fevereiro sobre o projeto "big brother" de Dilma para obras do PAC.
O Antagonista sabe que a Operação Custo Brasil tem o potencial de uma bomba atômica. É só o começo.