Para evitar a exposição, o ex-ministro optou por vir de carro até Brasília. Ele apresentou um plano de viagem aprovado pela juíza de Curitiba. Ele deve ficar três dias na capital.
Palocci está em regime semiaberto diferenciado e cumpre pena em sua casa, em São Paulo, desde 29 de novembro. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica.
Depois de tentativas frustradas de firmar delação com a Procuradoria-Geral da República, Palocci firmou um acordo com a Polícia Federal sobre fatos ilícitos envolvendo a Petrobras. Ele foi condenado a nove anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de multa por reparação de R$ 33 milhões à Petrobras.
No DF, o ex-ministro negocia um acordo para falar especificamente de fatos envolvendo fundos de pensão de estatais, como a injeção de recursos bilionários desses fundos na Sete Brasil, empresa destinada a construir sondas para a exploração do petróleo no pré-sal. O objetivo era arrecadar dinheiro para campanha do PT.
Bela Megale e Aguirre Talento, O Globo