domingo, 1 de janeiro de 2023

2022, o ano em que a Justiça subiu no palanque

 

Ativismo político do STF marcou o ano de 2022 Foto: Carlos Humberto/ SCO/STF


No futuro, os historiadores mal acreditarão na política brasileira no ano da graça de 2022, quando, a pretexto de combater o “autoritarismo” e o “risco à democracia” de um presidente democraticamente eleito pelo povo quatro anos antes, suas excelências de cortes superiores mudaram a cor da toga e subiram no palanque. O ano em que o Brasil assistiu ao show de horrores em que a Suprema Corte atuou como delegacia de polícia, promotoria e juiz. Na premiação anual desta coluna, o STF leva, com distinção, nosso maior troféu: “Napoleão era Apenas uma Criança”.

Prêmio Novilíngua

A dupla TSE/STF tem a medalha “1984” por se utilizar de autoritarismo, como disse o New York Times, contra supostos “atos antidemocráticos”.

Aqui me tens de regresso

De volta à boemia do Alvorada, Lula arrebata o troféu Nelson Gonçalves de Lata, com todas as vênias à memória do cantor amado pelo Brasil.

Papelão do ano

Incapaz de marchar direito à frente dos seus, que abandonou após a derrota, Bolsonaro arrebata a Taça Cabeça de Papel.

Diário do Poder