A Globo enviou carta à Conmebol, a confederação sul-americana de futebol, rescindindo unilateralmente o contrato de transmissão da Copa Libertadores.
Em nota, a emissora disse não ter tido alternativa após tentar sem sucesso uma renegociação dos valores a serem pagos, já que teve queda de receitas causada pelo vírus chinês, Cvid-19.
A Globo e o SporTV, seu braço esportivo em canal por assinatura, são obrigados a fazerem pagamentos anuais de US$ 65 milhões pelos direitos de transmissão (R$ 347,2 milhões em valores atuais). O acordo é válido até 2022.
A carta enviada pelo grupo brasileiro à Conmebol não significa que ele certamente deixará de transmitir a Libertadores deste ano. Ainda existe a possibilidade de uma nova abertura de negociação para um acordo. Se isso não acontecer, a confederação poderá fazer nova licitação pelos pacotes de jogos em TV aberta e fechada.
A Fox Sports, que assim como a ESPN pertence à Disney, e o Facebook também possuem direitos da competição sul-americana, que tem data de reinício prevista para 15 de setembro
Em outra negociação, a Globo também tenta reduzir os valores do seu contrato com a Fifa, de US$ 600 milhões (R$ 3,2 bilhões). Sem sucesso até agora, a emissora entrou na Justiça e conseguiu ao menos evitar a quitação imediata de uma parcela de US$ 90 milhões (R$ 480,8 milhões) que deveria ter sido paga no fim de junho.
A disputa coloca em risco a transmissão pela Globo da Copa do Mundo de 2022, embora a Folha tenha apurado que a Fifa não trabalha com a possibilidade de a emissora abrir mão do evento.
LEIA A NOTA ENVIADA PELA GLOBO:
"Diante do cenário extremamen te desafiador provocado pela crise econômica e potencializado pela pandemia de COVID-19, a Globo vem fazendo uma revisão completa de seu portfólio de direitos. Nesse contexto, e tendo em vista a suspensão daquela competição por vários meses, a empresa tentou renegociar com a Conmebol o contrato da Libertadores, válido até 2022, mas infelizmente não houve acordo. Assim, não restou alternativa à Globo a não ser rescindir o contrato. Grandes players mundiais têm sido obrigados a renegociar seus acordos sobre eventos esportivos em razão da crise econômica provocada pela COVID-19, que, no Brasil, ainda é acentuada pela desvalorização cambial, que multiplica o valor dos contratos em dólar. Como principal competição de clubes das Américas, a Libertadores continua sendo importante para a Globo. No entanto, para que sua transmissão seja viável e satisfatória para todas as partes envolvidas, ela precisa se adequar à nova realidade mundial dos direitos esportivos e à situação econômica vivida pelo país. Por fim, é importante esclarecer que havia no contrato cláusula específica de rescisão em caso de suspensão da competição por períodos prolongados, por motivo de força maior.
Com Folha de São Paulo
Em tempo: Claro que o estrago provocado pelo vírus chinês traria enormes dificuldades a qualquer empresa. Às famílias...
Mas, a própria Globo, com o intuito de desestabilizar o governo do Brasil, e derrubar o presidente Bolsonaro, investiu pesado no terrorismo, ajudando a facção do STF e as lideranças corruptas do Congresso Nacional a detonar a economia.
O 'fica em casa', sem alternativa, foi e é uma afronta a qualquer cidadão minimamente racional.
O país sairá da crise pelo trabalho dos brasileiros decentes que pagam impostos para sustentar uma máquina pública ineficiente, gigante e corrupta. Mas, se dependesse da Globo, e de outras empresas de comunicação, a tragédia ia à estratosfera e só se pensaria na recupeção do Brasil com a saída de Bolsonaro e o retorno do esquema de corrupção que assolou a nação desde o governo Sarney, e que foi à depravação (Mensalão, Petrolão, indicação de párias à Corte Suprema)...) com a chegada da organização criminosa do Lula ao poder.
Quem são os grandes aliados do vírus chinês, portanto adversários do Brasil que tenta se regenerar?
O Supremo, as lideranças do Congresso Nacional e a velha mídia salafrária, saudosa do 'bolsa imprensa'.
