sábado, 12 de outubro de 2019

Nêumanne e os devotos do pau oco

Em contradição com pobres a que

 irmã Dulce dedicou vida, que a

 levou à santidade reconhecida pela

 Igreja Católica, políticos, burocratas

 e outros magnatas à custa do dinheiro

do povo viajaram para Roma

para passear





Imagem do livro Irmã Dulce, a santa dos pobres; 
que será canonizada pelo Papa Francisco no domingo
 10 de outubro no Vaticano perante súcia de políticos
 e burocratas brasileiros Foto: Editora Planeta

Para adiar votação do segundo turno da reforma da Previdência, marcada para ontem, senadores de todas as siglas inventaram compromisso no Vaticano, a canonização de irmã Dulce no domingo 10. 
Os cínicos não votaram assunto de interesse popular e arribaram para Roma ao lado do procurador-geral da República, Augusto Aras, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do vice-presidente Hamilton Mourão, o único com delegação oficial de representante do presidente. 
Não corresponderam à humildade da canonizada, que certamente reprovaria a revoada.

O Estado de São Paulo