Em contradição com pobres a que
irmã Dulce dedicou vida, que a
levou à santidade reconhecida pela
Igreja Católica, políticos, burocratas
e outros magnatas à custa do dinheiro
do povo viajaram para Roma
para passear

Imagem do livro Irmã Dulce, a santa dos pobres;
que será canonizada pelo Papa Francisco no domingo
10 de outubro no Vaticano perante súcia de políticos
e burocratas brasileiros Foto: Editora Planeta
Para adiar votação do segundo turno da reforma da Previdência, marcada para ontem, senadores de todas as siglas inventaram compromisso no Vaticano, a canonização de irmã Dulce no domingo 10.
Os cínicos não votaram assunto de interesse popular e arribaram para Roma ao lado do procurador-geral da República, Augusto Aras, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do vice-presidente Hamilton Mourão, o único com delegação oficial de representante do presidente.
Não corresponderam à humildade da canonizada, que certamente reprovaria a revoada.
O Estado de São Paulo