Evidências de que usou mentira de
porteiro para inserir Bolsonaro nas
investigações policiais sobre morte
de Marielle e Anderson tornam
emissora devedora da apresentação
da falsa fonte a público que enganou
Não há mais dúvida de que o porteiro do condomínio, onde moravam em 14 de março de 2018, o presidente Bolsonaro e o suposto assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, mentiu à polícia ao afirmar que o ex-PM acusado na investigação de ter levado o atirador ao local do crime teve autorização para entrar, dada por alguém que ele identificou como “seu Jair”, mas foi para a casa do atirador, Ronnie Lessa.
Quando a Globo deu ao funcionário status de sua fonte, o MP já sabia que ela mentia, conforme constava dos autos por iniciativa do próprio Élcio Queiroz.
E a emissora continua misturando tudo de forma a dar ao telespectador ilusão de que ela não errou.
Errou.
Errou feio.
E, além de se desculpar, o que não fez, teria de informar detalhes sobre a vida e as intenções da origem de sua notícia falsa envolvendo Bolsonaro no hediondo crime da execução da vereadora do PSOL e de seu motorista.
O Estado de São Paulo