quinta-feira, 11 de outubro de 2018

"O PT queria o quê?", por Dora Kramer

A equipe de Fernando Haddad reclama do “apoio crítico” do PDT. 
PT queria mais, apoio incondicional semelhante ao já oferecido por Ciro Gomes em outros carnavais eleitorais. 
Esperava também uma palavra amiga de Marina Silva e chegou a dar como certa a adesão pública de Fernando Henrique Cardoso devido às boas relações do ex-presidente com o ex-prefeito.
O anseio pela da formação de uma “frente democrática” pró-Haddad ficou só no desejo e não poderia ser diferente. 
Inesperada não foi a recusa, mas a esperança do PT de que pudesse ser atendido. 
Logo ele que jamais integrou frente alguma, jamais atendeu apelos a integrar movimentos em que não fosse o protagonista absoluto e sempre tratou aliados como inimigos.
Dos agora pretendidos presenteou com manobras de aniquilamento. 
Sapecou em FH o carimbo da “herança maldita” após receber dele uma transição muito civilizada, dizimou Marina com sórdidas mentiras na eleição de 2014 e agora não faz 15 minutos que passou uma rasteira em Ciro impedindo uma aliança do PDT com o PSB.  
O PT queria o quê? 
Semear o fel e colher o mel? Pois é. 
A recusa pela formação da “frente” é consequência direta dos maus tratos do partido aos adversários e também a aliados.


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