Ex-ministro, que pagará multa de R$ 35 milhões e terá redução de 2/3 da pena, diz que propina de R$ 40 milhões para campanha de Dilma foi acertada em reunião com Lula
O juiz Sergio Moro quebrou o sigilo de parte do acordo de colaboração de Antonio Palocci com a Polícia Federal, informa Bruna Narcizo.
Moro incluiu as informações delatadas por Palocci na ação penal do Instituto Lula. No despacho, o juiz afirma que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.
Os benefícios acertados por Palocci também se tornaram públicos. Entre eles, o ex-ministro terá que pagar multa de R$ 35 milhões e teve redução de 2/3 da pena.
Em um dos anexos, Palocci detalha um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo Lula.
Moro incluiu as informações delatadas por Palocci na ação penal do Instituto Lula. No despacho, o juiz afirma que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.
Os benefícios acertados por Palocci também se tornaram públicos. Entre eles, o ex-ministro terá que pagar multa de R$ 35 milhões e teve redução de 2/3 da pena.
Em um dos anexos, Palocci detalha um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo Lula.
Ele relata uma reunião no Palácio do Planalto com a presença do então presidente na qual, segundo diz, teria sido acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. Ela estaria presente.
As afirmações já tinham sido feitas em depoimentos anteriores por Palocci. Lula e Dilma negaram as acusações.
Palocci também conta que houve a “ideia de nacionalização do projeto do pré-sal", o que se deu "pelo aspecto social, de geração de empregos e desenvolvimento nacional, e objetivo, para atendimento dos interesses das empreiteiras nacionais, as quais tinham ótimo relacionamento com o governo".
Na delação, o ex-petista disse ainda que seria "muito mais fácil discutir com a OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa contribuições para campanhas eleitorais do que se tentar discutir os mesmos assuntos com empresas estrangeiras”.
Com Folha de São Paulo