“Camaleão não muda, só troca de cor” (Os Vigaristas)
O que o lulopetismo está fazendo, não é apenas trocar as cores na propaganda eleitoral, ser furta-cor é próprio de politiqueiros eleitoralistas. Como se sabe – é da Ciência Política – os populistas só fazem política de olho na próxima eleição.
Na verdade, os ideólogos do PT repassam para os professores de filosofia seus simpatizantes, os intelectuais de botequim e os jornalistas engajados na sua campanha, uma nova ideologia: a estratégia camaleônica para vencer a eleição.
Camaleão é o nome dado aos répteis da família Chamaeleonidae, uma conhecida casta de lagartos; são distribuídos geograficamente no mundo inteiro; o seu nome é derivado das palavras gregas chamai (na terra, no chão) e leon (leão), seja, “leão da terra”.
Os camaleões distinguem-se dos outros lagartos por sua língua alongada, olhos que podem ser movidos independentemente um do outro e, principalmente pela facilidade de trocar de cor. Aparecem normalmente refletindo as cores laranja e vermelho, mas camuflando-se, espelham azul e verde.
Os lulopetistas bolivarianos que apareciam vermelhos na campanha eleitoral mudam de cor para se confundir com seu adversário verde amarelo Jair Bolsonaro, tentando enganar o eleitorado. Igualando-se aos camaleões; e numa coincidência coincidida, são como esses répteis, bastante agressivos.
Assim, a ideologia camaleônica tem resultados incríveis, sendo que alguns são hilários, como a comunista candidata a vice na chapa do PT, dizer que é cristã e se intoxicando com o ópio do povo, como Marx designava a religião.
Outra camaleonice é desdizer que, de agora em diante, Haddad não é mais Lula, e Lula não é mais Haddad. Este pisca-pisca da camuflagem levou um amigo meu, nordestino do Rio Grande do Norte, dizer que não votará mais no Poste nº 2, pois só o faria se ele representasse Lula…
Mais um exemplo encontrado neste fenômeno furta-cor do bando de Lula é cassar o título de herói de Zé Dirceu, porque ele teve o desplante de falar a verdade, uma coisa rara na sua trajetória revolucionária, dizendo que “pouco importa a eleição; o PT está preparado para tomar o poder”.
Impagável é o PT querer esconder sob a nova pele verde, o apoio que dá ao ditador Nicolás Maduro, amigo e parceiro de Lula da Silva, inúmeras vezes elogiado pelo Poste nº 2, que considera o regime venezuelano uma verdadeira democracia…
É também muito engraçado que adotando a nova ideologia, com a facilidade de quem troca uma camisa, os lulopetistas orientam seus agentes no estrangeiro, principalmente os que vivem no paraíso capitalista ianque a atacar Jair Bolsonaro como um perigo totalitário.
Felizmente o camaleonismo não engana os brasileiros por causa da burrice que a distorção ideológica proporciona aos seguidores de Lula. Agem como aquela história do “gato escondido com o rabo de fora” na sua tática de enganação; então vejamos: inventaram que as mulheres não aceitam Bolsonaro; ele está à frente com o voto delas nas pesquisas patrocinadas por seus apoiadores.
Lançaram uma campanha difamatória do “Ele Não” que foi respondida na primeira volta da eleição por 49.387.416 “Ele Sim! ” Ao custo (revoltem-se esbanjadores de propinas) de R$ 0,03 o voto…
Antes de concluir, tem mais: Soube, através de fontes do antigo partidão, que o PCdoB vai convocar um Congresso Extraordinário para mudar a cor da sua bandeira trocando o escarlate pelo verde musgo com o símbolo da foice-e-o-martelo dourado…
Millôr Fernandes explica melhor do que Freud: “O poder é o camaleão ao contrário: todos tomam a sua cor”. Podem rir!
Com Blog do Miranda Sá