O candidato Jair Bolsonaro (PSL) vai levar a ameaça comunista (Lula, Dirceu, Dilma, Haddad e cia. têm Venezuela e Cuba como exemplo de democracia) das redes sociais para o horário eleitoral na TV. Em sua primeira propaganda no segundo turno, todos esses artifícios são utilizados para expor seu adversário no segundo turno, Fernando Haddad (PT).
A peça diz que, enquanto a Europa celebrava a queda do muro de Berlim, Lula e Fidel Castro, o ex-presidente cubano, lançavam o Foro de São Paulo, “semente de um projeto de doutrinação e domínio político”. O foro foi um grupo criado pelo PT em parceria com outros partidos de esquerda em 1990 para promover alternativas às políticas neoliberais, em voga na América Latina.
A propaganda, sempre em tom severo e com trilha forte, diz que o Brasil sente hoje as consequências daquele alinhamento, momento em que vive a maior crise ética e moral de sua história. “Estamos à beira de um abismo”.
“A corrupção é uma chaga. A violência assusta as nossas famílias e o desemprego tira a esperança”. Provocações usadas nas redes sociais e manifestações de rua, como contra a cor vermelha da bandeira do PT, também foram alçadas à publicidade oficial.
“O vermelho jamais foi a cor da esperança. O vermelho é um sinal de alerta para o que não queremos no país”, diz o locutor. A peça ainda exibe depoimentos contra o presidiário Lula e o PT.
Veja aqui a primeira propaganda de Bolsonaro
Atentado
O atentado a faca sofrido por Jair Bolsonaro também é lembrado na peça. A cena do ataque em si não é exibida, mas imagens do dia em que ele foi esfaqueado em Juiz de Fora são mostradas para dizer que “tentaram tirá-lo de combate”, mas não conseguiram.
Para melhorar ainda mais o desempenho de Bolsonaro entre as mulheres, peça já exibida pela campanha, na qual ele fala da filha caçula e chora, foi anexada ao programa.
Com Folha de São Paulo