Com informações da Folha de São Paulo
Um protesto contra gastos públicos que se exacerbaram durante os governos corruptos da dupla Lula-Dilma terminou em confusão no final da tarde desta terça-feira (29).
Baderneiros depredaram, picharam e até incendiaram carros que estavam estacionados, tendo virado pelo menos três –um deles da TV Record.
A Polícia Militar e a Polícia Legislativa, que faziam um cordão de isolamento, atiraram então bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto das gangues.
Um grupo virou banheiros químicos que estavam na região e um outro montou uma barricada num trecho da Esplanada para evitar a proximidade da polícia.
Alguns vândalos mascarados atiraram coquetéis molotov e outros objetos contra os policiais.
Polícia Militar e Legislativa reagiram e avançaram para cima dos baderneiros, com auxílio de bombas, o que obrigou o protesto a recuar para outras áreas da Esplanada.
Com o grito de guerra "fora, Temer", a baderna reuniu sindicatos, índios, organizações de esquerda e 'movimentos sociais'.
Havia faixas contra a proposta de congelamento de gastos federais, que deve ir a voto no Senado nesta terça, e contra a reforma do ensino médio, entre outros pontos.
Dentro do Congresso houve outra confusão na sessão do Senado que votava a PEC do teto, o que levou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a suspender momentaneamente os trabalhos.
A presidente da Confederação Nacional das Mulheres do Brasil, Gláucia Morelli, atrelada à quadrilha Lula-Dilma, estava na tribuna de imprensa e começou a gritar palavras de ordem e ataques contra a PEC do teto de gastos.
Foi retirada por policiais legislativos. Devido à votação da proposta, que é a prioridade legislativa de Michel Temer para 2016, as pistas de acesso às entradas principais do Congresso foram fechadas e a segurança foi reforçada.