Reuters
Assinantes dos produtos on-line do jornal sobem para 1,6 milhão de pessoas
NOVA YORK - O “New York Times” registrou lucro trimestral melhor do que o esperado. Ajudou o resultado um salto na circulação digital do jornal, que ajudou a compensar os custos operacionais mais altos.
A empresa marcou 2016 como o “ano do investimento” para subir o nível de investimentos digitais, com planos de injetar mais de US$ 50 milhões ao longo dos próximos três anos para para cimentar sua presença fora dos Estados Unidos.
Em uma base ajustada, a empresa ganhou US$ 0,06 por ação no terceiro trimestre, superando a estimativa média dos analistas, que era de US$ 0,04, de acordo com a Reuters.
A receita com anúncios digitais — que representa 35,5% da receita total — avançou 21,4% em relação a um ano antes, depois de duas quedas trimestrais seguidas. Já a receita de circulação das assinaturas apenas digitais do “New York Times” ficou 16,4% maior.
ASSINANTES DE PALAVRAS CRUZADAS
Segundo o jornal americano, no terceiro trimestre foram adicionados mais 116 mil assinantes só do pacote digital, elevando o grupo para um total de 1,3 milhão de pessoas. Quando se incluem os que assinam as palavras cruzadas da publicação, o número sobe para 1,6 milhão.
Os custos operacionais, por sua vez, aumentaram em 3,2%, para US$ 345,5 milhões, refletindo o esforço da empresa para incrementar seu negócio digital.
Por outro lado, o lucro líquido atribuível aos acionistas recuou 95,7%, para US$ 406 mil, atingido principalmente por despesas da reestruturação da empresa.