quinta-feira, 31 de julho de 2014

É grave a crise de Dilma: Confiança do comércio e do setor de serviços cai de novo, diz FGV. Dilma vai mandar demitir técnicos da FGV?

REUTERS                           

                                                          

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 6,3 por cento na média do trimestre encerrado em julho frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu pela sétima vez seguida, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.


Em julho, o Icom passou para 113,4 pontos. No resultado anterior, referente ao período de três meses finalizados em junho, houve queda de 6,4 por cento.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 8,9 por cento no período de três meses até julho ante o mesmo período do ano passado, para 84,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) teve queda de 4,7 por cento, para 142,4 pontos.

"Passado o período de intensificação da desaceleração do setor em função dos feriados relacionados à Copa do Mundo, as empresas parecem esperar alguma recuperação no volume de vendas ao longo dos próximos meses. O cenário, embora factível, não altera o quadro de baixo crescimento que vem caracterizando o comércio em 2014", disse o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

A confiança do setor de Varejo Restrito caiu 5,5 por cento no trimestre concluído em julho na comparação com o mesmo período do ano passado.

Ainda segundo a FGV, no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a queda da confiança foi maior ainda, de 7,3 por cento, enquanto no Atacado houve recuo de 4,6 por cento no trimestre até julho.

Por sua vez, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,6 por cento em julho na comparação com junho, chegando a 107,3 pontos, menor nível desde abril de 2009. No mês anterior, quando teve queda de 0,3 por cento, o índice havia atingido 108,0 pontos.

Segundo a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 7,2 por cento em julho sobre junho, após ter recuado 1,1 por cento anteriormente.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 4,3 por cento, ante alta de 0,4 por cento em junho.          




(Por Camila Moreira)