REYNALDO ROCHA
O que difere um homem honesto e transparente de um outro escondido em sua própria insignificância? A verdade. O comportamento que demonstra e cada ato da vida, o preço que paga por cada ação que toma e a certeza do agir certo.
Óbvio que falo de Joaquim Barbosa. Muito já se escreveu sobre este magistrado que, mesmo mercurial por vezes, jamais deixou de ser simplesmente honesto. Isso torna ainda mais grave o crime – mais um – praticado pela canalha quadrilheira e sectários xiitas.
Sabemos agora que o presidente do Poder Judiciário foi ameaçado, ofendido e
perseguido por especialistas em covardia e exemplo maior da baixeza moral.
As ameaças e ofensas insuportáveis são filhas diletas do poder que enfraqueceu. Só um Poder já carcomido e enferrujado dá espaço a tais indignidades. Em qualquer país do mundo, ameaçar um juiz é quase um ato terrorista.
Não se tem – exceto nas ditaduras – notícia de ameaças ao presidente de uma Suprema Corte. E sob o silêncio incompreensível dos pares, o incentivo indireto de parlamentares e a dócil aceitação de ministros do Executivo.
Quem no governo disse alguma palavra de repúdio à ofensa de André Vargas, o bandido doleiro, na sessão de abertura ano legislativo do Congresso Nacional? Quem se importou com a cara ainda mais amarrada de Maria, a Louca na posse de Teori Zavascki, ao quase recusar-se a cumprimentar Joaquim Barbosa?
Agora, telefonemas no meio da noite, xingamentos pelas ruas, dúvidas sobre o caráter de Joaquim. Emocionado, o diplomata que serve ao presidente do STF como chefe de gabinete revela: “Ele cansou das ameaças dirigidas ao gabinete a até à casa dele!”
O crime de ameaça (“Sua hora está chegando!”) configurado e praticado. O Poder Judiciário atingido em sua figura maior, institucionalmente. Um Supremo composto em sua maioria por rábulas com conhecimento jurídico e com apego às nobres funções.
Não temos mais Legislativo. São casas de tolerância comandadas por cafetinas em sistema de rodízio. E que sabem quem são os seus (deles) chefes e mandatários. Basta atravessar a praça. São assumidamente venais.
O Executivo fatiado não pelo critério da competência. Importante é É comum vermos quanto cada partido de/no governo tem no orçamento federal. A conta é feira por aí. Num vergonhoso e abjeto leilão, dá-se um ministério aqui e uma diretoria acolá.
Por fim, Joaquim Barbosa se foi. Cansou. Honrou a biografia até o fim. Poderia usar o tempo (muito) que lhe restava para asfaltar uma carreira política. Teria tribuna, impunidade e atenção. Escolheu a dignidade.
Que não se acuse o ministro de medo. Está mais que provado que não é portador desse defeito. Que se entenda a dor de quem sabe que perdeu para uma quadrilha uma batalha em uma trincheira que é de todos nós.
Eles acham que ganharam. Não creio. Foi-se o Joaquim Barbosa presidente do Supremo. Passamos a ter o cidadão Joaquim. E este basta para nossa luta.
Em outubro, nosso voto vale por dois ou mais. Saibamos usar o voto para eleger um candidato à Presidência de oposição e dizer com isso que apoiamos Joaquim Barbosa.
Devo isto ao ministro que se vai. Pagarei.
O que difere um homem honesto e transparente de um outro escondido em sua própria insignificância? A verdade. O comportamento que demonstra e cada ato da vida, o preço que paga por cada ação que toma e a certeza do agir certo.
Óbvio que falo de Joaquim Barbosa. Muito já se escreveu sobre este magistrado que, mesmo mercurial por vezes, jamais deixou de ser simplesmente honesto. Isso torna ainda mais grave o crime – mais um – praticado pela canalha quadrilheira e sectários xiitas.
As ameaças e ofensas insuportáveis são filhas diletas do poder que enfraqueceu. Só um Poder já carcomido e enferrujado dá espaço a tais indignidades. Em qualquer país do mundo, ameaçar um juiz é quase um ato terrorista.
Não se tem – exceto nas ditaduras – notícia de ameaças ao presidente de uma Suprema Corte. E sob o silêncio incompreensível dos pares, o incentivo indireto de parlamentares e a dócil aceitação de ministros do Executivo.
Quem no governo disse alguma palavra de repúdio à ofensa de André Vargas, o bandido doleiro, na sessão de abertura ano legislativo do Congresso Nacional? Quem se importou com a cara ainda mais amarrada de Maria, a Louca na posse de Teori Zavascki, ao quase recusar-se a cumprimentar Joaquim Barbosa?
Agora, telefonemas no meio da noite, xingamentos pelas ruas, dúvidas sobre o caráter de Joaquim. Emocionado, o diplomata que serve ao presidente do STF como chefe de gabinete revela: “Ele cansou das ameaças dirigidas ao gabinete a até à casa dele!”
O crime de ameaça (“Sua hora está chegando!”) configurado e praticado. O Poder Judiciário atingido em sua figura maior, institucionalmente. Um Supremo composto em sua maioria por rábulas com conhecimento jurídico e com apego às nobres funções.
Não temos mais Legislativo. São casas de tolerância comandadas por cafetinas em sistema de rodízio. E que sabem quem são os seus (deles) chefes e mandatários. Basta atravessar a praça. São assumidamente venais.
O Executivo fatiado não pelo critério da competência. Importante é É comum vermos quanto cada partido de/no governo tem no orçamento federal. A conta é feira por aí. Num vergonhoso e abjeto leilão, dá-se um ministério aqui e uma diretoria acolá.
Por fim, Joaquim Barbosa se foi. Cansou. Honrou a biografia até o fim. Poderia usar o tempo (muito) que lhe restava para asfaltar uma carreira política. Teria tribuna, impunidade e atenção. Escolheu a dignidade.
Que não se acuse o ministro de medo. Está mais que provado que não é portador desse defeito. Que se entenda a dor de quem sabe que perdeu para uma quadrilha uma batalha em uma trincheira que é de todos nós.
Eles acham que ganharam. Não creio. Foi-se o Joaquim Barbosa presidente do Supremo. Passamos a ter o cidadão Joaquim. E este basta para nossa luta.
Em outubro, nosso voto vale por dois ou mais. Saibamos usar o voto para eleger um candidato à Presidência de oposição e dizer com isso que apoiamos Joaquim Barbosa.
Devo isto ao ministro que se vai. Pagarei.