Essa seleção pode até ser campeã. Assim é o futebol. Capaz de promover audiência maior nos Estados Unidos do que os esportes favoritos da maioria de seus cidadãos, como ocorreu há pouco no jogo USA x Alemanha. Capaz também de levar à derrota em Copas do Mundo alguns dos times mais espetaculares da história, como a Hungria de Ferenc Puskás, em 1954, ou a Holanda de Johan Cruyff, em 1974.
É o futebol. Nesse Mundial nenhuma equipe, pelo menos até agora, revelou-se magistral. Nem Alemanha, pelo conjunto, nem Argentina conduzida por Messi.
Agora, francamente, esse time brasileiro é com certeza o pior que formamos em qualquer época. E mais grave, frouxo. O vexame diante do mediano time chileno não tem paralelo. O mundo viu uma seleção acovardar-se dentro de casa. Contra a Colômbia, nas quartas de finais, pode até fazer uma exibição de gala. É o futebol.
Mas, acreditem, essa equipe montada por Felipão é de uma mediocridade que nem mesmo Nelson Rodrigues, o maior dos nossos cronistas esportivos, seria capaz de lhe dirigir um elogio. Talvez realçar a bravura de Júlio Cesar, que livrou o Brasil de uma tragédia antológica.
Pior do que o Maracanazo.